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Artigo de Celso Lungaretti: 'A recessão já era uma certeza para 2016, m\z agora a embromação corretá solta…'

“A CULPA É DA CHINA!”. ME ENGANA QUE EU GOSTO…

Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

Está na Folha de S. Paulo desta 3ª feira, 25

Em mais um dia de fortes turbulências na China, o Palácio do Planalto considerou preocupantes os efeitos da piora do cenário externo sobre o Brasil porque vão dificultar ainda mais a recuperação da economia brasileira neste ano e no próximo.

O receio da equipe presidencial é que uma desaceleração chinesa acentue a retração da economia brasileira em 2015 e gere risco real de o país continuar em recessão em 2016, algo que o governo vinha descartando.

Uma gracinha, não? Eis que cai do céu uma desculpa para a recessão que inevitavelmente ocorreria também em 2016. A culpa é da China!, dirá a Dilma. Como, aliás, já está dizendo:

Até eu voltar [da reunião] dos Brics [em julho], estava achando que [a crise econômica no exterior] era superável. Só não contava com essa queda sistemática. Estava achando que era superável por tudo que eu sabia. Ia ter dificuldade, mas não ia ter uma situação muito difícil. A partir de hoje, não sei. Ninguém sabe.

Ou seja, desse “tudo” que ela, como presidenta, “estava achando” em julho, ficou de fora a avaliação do FMI na sua reunião de abril, sobre a qual eu escrevi no dia 23/04:

O Fundo Monetário Internacional, no seu encontro da semana passada, colocou os pingos nos ii: o PIB brasileiro deverá ter evolução negativa em 2015 (-1%) e baixo crescimento no restante da década: 0,9% em 2016, 2,2% em 2017, 2,3% em 2018, 2,4% em 2019 e 2,5% em 2020.

Segundo as previsões do FMI, que costumam dar certo ou chegarem perto disto, a tendência é de que não atinjamos, na atual década, nem sequer metade do crescimento alcançado na década passada, que foi de 3,6% ao ano.

A recessão será brava em 2015 e 2016, com os quatro anos seguintes trazendo algum alívio, mas ainda nos deixando bem longe dos cenários comparativamente auspiciosos da década anterior.

Conclusão óbvia: se em julho a Dilma não levava em conta um quadro negativo que o FMI escancara três meses antes, é melhor colocarmos as barbas de molho. Pode ser que tenhamos uma Edward John Smith (o comandante do Titanic) na Presidência. E o iceberg está cada vez mais próximo…

Mais: na 2ª feira da semana passada, sete dias antes do crack da bolsa chinesa, O Estado de S. Paulo informava que analistas agora projetam dois anos de recessão na economia. Eis os parágrafos iniciais:

Pela primeira vez no Relatório de Mercado Focus, analistas do setor privado estimam queda da atividade também em 2016. Além disso, os analistas mais pessimistas também renovaram suas apostas para baixo no caso da inflação e dólar. A estimativa mais negativa agora mostra uma inflação na casa de dois dígitos em 2015 e o dólar em R$ 4, também pela primeira vez no relatório.

De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central, a mediana das previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem passou de 0% da semana passada para um recuo de 0,15%. Há quatro semanas, a taxa vista era de alta de 0,33% para esse indicador.

Para este ano, a deterioração das previsões do mercado financeiro para a atividade no País também está cada vez mais forte. De acordo com o boletim Focus, as projeções para o PIB de 2015 foram revisadas de uma queda de 1,97% para uma baixa de 2,01% agora. Há um mês, a previsão estava negativa em 1,70%.

Ou seja, as perspectivas já eram bem ruins em abril e pioraram ainda mais nos meses seguintes, de forma que, com ou sem crack na China, Deus e o mundo já sabiam que a continuidade da recessão era uma certeza para 2016. Menos a Dilma, que agora tem um ótimo pretexto para jogar a culpa dos seus fracassos nos cenários externos, como sempre faz.

 

 

ALVÍSSARAS! GOVERNO PRETENDE EXTINGUIR MINISTÉRIOS.

Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

Governo anuncia a extinção, até setembro, de 10 dos atuais 39 ministérios, que nos colocam no terceiro lugar mundial, entre as nações com mais Pastas.

Apoio, aplaudo e aguardo ansioso o anúncio do fim de outros 10. E de mais 10, para dar sorte.

Pois, descartada a utilização espúria como cabides de empregos, moedas de troca política, gazua para arrombar os cofres públicos e centro de planejamento e execução de maracutaias, até as pedras sabem que as Pastas realmente necessárias são estas:

Cultura

Defesa

Economia

Educação

Interior

Justiça

Relações Exteriores

Saúde

Trabalho
As demais poderiam ser por elas absorvidas ou, simplesmente, ser deletadas, sem deixarem nenhuma saudade.

O marechal Deodoro da Fonseca governou com apenas oito ministérios, mas seus sucessores os fizeram brotar como cogumelos (e tão venenosos como os piores deles!).

Para nos atermos ao passado recente, Tancredo Neves pretendia contar com 23 ministros, Sarney elevou o número para 31, Collor operou com 30 nomes no primeiro escalão (17 ministérios e 13 secretarias ligadas à Presidência), FHC aumentou para 34 e Lula para 38.

Um ótimo exemplo nos é dado pelos hermanos da Argentina: só 10 ministros e três secretários com status ministerial.

Já os EUA, que os brasileiros adoramos macaquear, têm 15 ministros. Por que não imitá-los também quanto a isto?

Se Dilma se limitar a reduzir o número para 29, ficaremos com quase o dobro dos EUA, o que será um despropósito, levando-se em conta o quanto diferem, em termos de complexidade de atuação, os respectivos governos.

Enfim, será um primeiro passo na direção correta, e isto deve ser reconhecido.

Mas, muito aquém do necessário, se ficar só nisso.

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Helio Rubens
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