Maria Dolores Tucunduva: ‘O Homem Vitruviano’
O desenho de Leonardo da Vinci, conhecido como o “Homem Vitruviano” aparece em muitas situações, desde convites de formatura até em tatuagens, em braços ou costas de jovens, mundo a fora, muitas vezes desconhecendo o significado.
Esse é o desenho original de Leonardo Da Vinci.
O nome “homem vitruviano” deriva de um trabalho realizado pelo arquiteto romano chamado Marcus Vitruvius Pollio que apresentou um estudo matemático no século I a. C. Nesse estudo Vitruvius descreve, num Tratado de Arquitetura, as proporções ideais do corpo humano. Esse conceito do modelo ideal para o ser humano inspirou Leonardo Da Vinci que em 1490, com base na descrição de Vitruvius fez o famoso desenho. Nele, Da Vinci representou as proporções ideais do corpo humano masculino. As proporções são perfeitas e expressam o ideal clássico da beleza. As posições dos braços e pernas expressam quatro posturas diferentes, inseridas num círculo e num quadrado, ao mesmo tempo. Expressa o conceito da “Divina Proporção” que se fundamenta numa das leis que regem o equilíbrio dos corpos, a harmonia das formas e dos movimentos.
E esse conceito pode ser estendido ao Universo como um todo. Isso pode ser observado no mundo que nos cerca. Assim, quando achamos algo bonito, harmonioso , significa que essas formas obedecem a uma regra geométrica especial chamada proporção áurea.
Esse estudo demonstra que todas as medidas têm uma proporção exata, podendo ser comprovada.
Assim, dentre muitas medidas descritas no estudo, podemos destacar: a altura do corpo humano é igual à largura dos braços abertos. A cabeça de uma pessoa corresponde a 1/8 de sua altura total. A palma da mão (do pulso ao topo do dedo médio) equivale a 1/10 da altura do corpo. O pé representa 1/6 da altura do corpo. A face (do queixo ao topo da testa) equivale a 1/10 da altura do corpo.
O desenho original do Homem Vitruviano faz parte da “Gallerie dell’Accademia” em Veneza, Itália.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.