setembro 12, 2024
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Genealogia: Afrânio Mello fornece gratuitamente informações sobre famílias dos leitores. Nesta publicação, sobre os vários tipos de judeus.

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Afrânio Mello
Afrânio Mello

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 752

 

Vilson, boa tarde.

Não encontrei referências de Judeus Sefarditas/Anussins nas Regiões de Itapetininga,

Araçoiaba da Serra, Tatuí e Sorocaba.

Não achei nenhum material escrito que possa comprovar essa presença apesar de

termos diversos judeus em Itapetininga, no passado.

Judeus Anusim são os que foram forçados a se converter , ao Islã ou ao Cristianismo.

Entre nos endereços www.anussim.com.br  ,

Associação Brasileira de Descendentes de Judeus – abradjin@anussim.org.br

B’nei Anussim Brasil – www.bneianussimbrasil.com

ensinandodesiao.org.br

www.vidapraticajudaica.com

https://secure.avaaz.org – Anussim ( Marranos) como judeus sefarditas.

Na internet tem um campo imenso de pesquisa e eu andei em muitos deles e não encontrei as referências na região que você relacionou.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

Judeus – Origem dos tipos

Por: Jane Bichmacher de Glasman *

 

A maioria das pessoas considera os judeus um “bloco” ou divididos em ashkenazim e sefaradim. Mas há muito mais “im” do que supomos. Segue um pequeno resumo, de meu livro “À Luz da Menorá”:

Os judeus espalharam-se através dos continentes assimilando parte da cultura dos povos entre os quais viveram. Em cada área desenvolveram-se costumes, tradições, linguagens, rituais diferentes e até características físicas.

Além dos citados, outros grupos menores e menos conhecidos serão mencionados.

 

Ashkenazim:
Formaram-se no Vale do Reno, na Idade Média, para onde foram levados cativos pelos romanos após a destruição do Templo. Seu número aumentou com a chegada de oriundos da Itália, na Alta Idade Média, estimulados por Carlos Magno.
As Cruzadas (séculos XI-XII) abateram-se sobre eles obrigando-os a imigrar em massa para a Europa Oriental, para onde levaram sua linguagem germano-renana que teve uma evolução filológica diferente da alemã. Conservou arcaísmos, introduziu neologismos, adotou palavras russas, polonesas e até latinas, adaptou palavras hebraicas e aramaicas, modificou-se morfológica e foneticamente e era escrita com o alfabeto hebraico: é o judaico ou iídiche.
O min’hag ashkenazi segue os costumes das Academias Talmúdicas do Vale do Reno. Os ashkenazim não usavam sobrenomes até o século XVIII, adotados por imposição dos Déspotas Esclarecidos para seu registro e arrecadação de impostos.
São sobrenomes alemães, russos, poloneses, húngaros, iugoslavos, conforme a área em que vivam, caracterizados pelo grande número de consoantes, geralmente nomes de lugares (ex. Frankfurter, Berlinski) e profissionais (ex. Bichmacher, Sznajder).

 

Sefaradim:

Têm o seu nome derivado de Sefarad – Espanha em hebraico. Os judeus já viveriam na Península Ibérica desde os tempos de Salomão, mencionada na Bíblia (I Reis 10:22 e II Crônicas 9:21) como o local onde suas naus iam buscar prata; na Espanha, segundo uns, ou na Sardenha, segundo outros. Seu número cresceu com a chegada dos cativos trazidos pelos romanos após a destruição do Templo e com a invasão árabe, a partir do século VIII. Na Espanha medieval os judeus falavam o mesmo romanche ibérico da população cristã da Península. Os séculos XI e XII são conhecidos como a Época de Ouro. Adotaram sobrenomes espanhóis e portugueses principalmente em função dos batismos forçados. Com a expulsão no fim do século XV levaram para o Norte da África, Império Otomano, Hamburgo, Amsterdã, Londres, Ferrara, Salônica, Ismirna, etc. sua língua latina com novo rumo evolutivo, mantendo formas arcaicas e acrescentando palavras portuguesas, árabes, gregas, turcas, hebraicas, além de neologismos, usando para a escrita o a lfabeto hebraico, conservando, todavia, estreita identidade com espanhol e português.
Foi o ladino (Judesmo ou Espanholito) dos judeus da Grécia, Turquia, Romênia, Bulgária, sul da Iugoslávia, Albânia e até Hungria, distinta da Haquitia, baseada no árabe, no Norte do Marrocos. O min’hag sefaradi segue tradições da Península Ibérica e do Marrocos, principalmente.

 

“Outros im”:

Mizrahim (Orientais):
Os Mizrahim são do Iraque, Síria, Líbano, Egito etc., sem origem na Espanha. Sua fala e nomes são árabes.
Desde a Antigüidade viviam no Oriente, muito antes que chegassem os Sefaradim expulsos, com quem são muito confundidos.

 

Teimanim (iemenitas):
Estão no Iêmen desde o tempo de Salomão quando para lá teria ido um grupo de judeus acompanhando a rainha de Sabá. Assemelham-se lingüisticamente aos mizrahim (falam árabe), porém sua tez é morena escura; possuem uma riqueza cultural (folclore) muito típica.

 

Beta-Israel:
São do Norte da Etiópia e também remontam suas tradições ao período de Salomão. Não usam o hebraico, mas o ge’ez ou am’hári como língua religiosa, são observadores estritos do Shabat e da kashrut; seu longo isolamento do restante do povo originou questões sobre sua qualificação religiosa. O termo falasha é pejorativo.

 

Judeus da Índia:
A Índia possui quatro comunidades judaicas bastante distintas.
Os mais conhecidos são os Bene Israel, de Bombaim.
Sua cor é escura e a língua cotidiana é o marata. Sua vida diária pouco difere da população indiana, exceto quanto à religião.

No Sul da Índia, em Cochin, há os judeus negros, cuja língua é o malaiala, idioma falado pelos habitantes originais antes das invasões indo-européias.
Lá, outro grupo, os pardesi, de pele muito mais clara, mantém sinagogas separadas, proíbe o casamento com os judeus negros e considera-se superior a estes. Há ainda os baghdali, em Calcutá e Bombaim. Conforme seu nome, descendem de judeus oriundos do Iraque e falam o árabe.

 

Judeus da China:
Viviam na cidade sobre o Rio Amarelo, Hoang-Ho na China oriental. Missionários cristãos relatam sobre eles, nos séculos XVI e XVII, como idênticos aos demais chineses, física e culturalmente, inclusive nos nomes próprios. No século XIX foram encontradas as ruínas de sua sinagoga e vários de seus Livros Sagrados localizados em mãos de antiquários.

 

Judeus índios:
Um grupo no México e outro no Chile, de origens obscuras, com características físicas e culturais índias, praticam uma forma de Judaísmo. Organizados separadamente dos judeus locais, lutam por reconhecimento haláchico, sendo exigida sua conversão, do que discordam por se considerarem judeus.

 

Judeus negros americanos:
Nos Estados Unidos há grupos de negros que praticam o judaísmo e se chamam de “judeus etíopes”. Sua posição é um tanto radical em relação aos judeus brancos.

Há ainda judeus Italquim, Crimchas, Mustarabes, Georgianos, Persas, do Cáucaso, Bocairanos e Curdos… além de grupos que eventualmente surgem declarando origem judaica, das “10 Tribos Perdidas”

* Jane Bichmacher de Glasman é doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica-USP,

From: VILSON L.RIBEIRO

Sent: Friday, June 17, 2016 10:50 AM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Judeus Sefarditas/Anussins

 

Senhor Afrânio.

Bom Dia!

Acho muitíssimo interessante suas publicações.

Gostaria de saber se existem estudos ou evidências de descendentes de  Judeus Sefarditas/Anussins  nas regiões de Itapetininga, Araçoiaba da Serra, Tatuí e Sorocaba em passado recente e quais famílias/sobrenomes  relacionados.

Grato pelas informações.

Att.

Wilson.

Helio Rubens
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