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VI Festi de Itapetininga realiza cerimônia de premiação

 

Evento contou com grande participação de público

 

festi1O VI Festival de Teatro de Itapetininga teve o encerramento na última sexta-feira, dia 14, e contou com a presença do corpo de jurados, de representantes dos grupos que se apresentaram e de grande público. O Grupo Teatral Tapanaraca abriu o evento, com a encenação do musical O Rei dos Judeus, peça que esteve presente em diversas cidades e que conquistou vários prêmios.

“O festival alcançou o objetivo: contribuir para a formação de público e valorizar espetáculos de grupos amadores de qualidade. O retorno do Festi representa um importante passo na ratificação de políticas públicas para a Cultura”, declara Mauricio Hermann, secretário de Cultura e Turismo.

Os vencedores levaram para a casa um troféu em forma de ferradura, confeccionado pelo artesão itapetiningano Antonio Carlos Estanagel. Na abertura da premiação, ele destacou que o objeto tem a cara do interior. “Nada melhor do que uma ferradura de mula para retratar a nossa cultura tropeira. É identidade de Itapetininga”.

O jurado Marco Gianfferi se surpreendeu positivamente com o festival e manifestou o desejo de que se repita. “Vejo um belo atrevimento da cidade organizar um festival de teatro, já que a tendência de muitos municípios é cortar eventos culturais, como este”, afirma.

fest-3Para o Grupo Teatral Tapanaraca, que foi parceiro na Secretaria de Cultura e Turismo no VI Festi, foi a realização de um sonho. “Temos uma longa vivência em festivais, foi maravilhoso trazer essa experiência para o público de Itapetininga e não imaginávamos uma presença tão maciça da população.”, afirma Lucy Villar, uma das diretoras do grupo.

Ainda segundo Lucy, participar de um festival faz toda a diferença na carreira de um grupo amador. “Já participamos há mais de 10 anos, nas mais diversas cidades do Estado e podemos dizer que existe o Tapanaraca antes e depois disso. Ouvir opiniões técnicas, de pessoas não envolvidas diretamente na concepção de um espetáculo nos ajuda muito”, explica.

Outro jurado, Rildo Goulart, destaca que é notório que entre os grupos haviam diferentes níveis de experiência, o que é típico de um festival amador. “Alguns atores de destacaram de forma fantástica. Os grupos nos deram muito trabalho. Foram cerca de cinco horas para determinarmos os vencedores”, confessa Goulart.

festi-6Ele ainda ressalta a importância da realização de festivais de teatro. “Neste mundo tão tecnológico, é encantador e muito importante vivenciar o contato humano que só o teatro proporciona. O teatro transforma o ator, transforma a plateia, contamina e pode mudar uma sociedade toda. Por isso eu digo que façam teatro, estudem teatro, levem o teatro para todos os cantos e sejam agentes transformadores”.

 

 

 

Confira os vencedores do VI Festi:

Melhor Figurino: A Velha Amorosa – Cia da Boca/Cia Ai dos Dois, de São José do Rio Preto

Melhor Maquiagem: A Velha Amorosa – Cia da Boca/Cia Ai dos Dois, de São José do Rio Preto

Melhor Cenografia: Cia da Boca/Cia Ai dos Dois, de São José do Rio Preto

Melhor Iluminação: O Pequeno Príncipe –  Cia de Teatro Quatro Cantos, de Quadra

Melhor Sonoplastia: Vestido de Chita – Grupo Engenhoca Teatral, de Sorocaba

Melhor Atriz Coadjuvante: Jennifer Alves – Manifesto do Subconsciente – Cia 8 Studio Encena, de Itapevi

Melhor Ator Coadjuvante: Gabriel Ricanelli – Manifesto do Subconsciente – Cia 8 Studio Encena, de Itapevi

Melhor Atriz: Gisele Lançoni – Velha Amorosa – Cia da Boca/Cia Ai dos Dois, de São José do Rio Preto

Melhor Ator: Juliano Brito Martinez Brochers – Vestido de Chita Grupo Engenhoca Teatral, de Sorocaba

Atriz Revelação: Juliana Ap. Assis Almeida – Vestido de Chita Grupo Engenhoca Teatral, de Sorocaba

Ator Revelação: Mateus Willian Caruso – Vestido de Chita Grupo Engenhoca Teatral, de Sorocaba

Melhor Direção: Hélton Lima – Manifesto do Subconsciente Cia 8 Studio Encena, de Itapevi

Melhor Espetáculo: A Velha Amorosa – Cia da Boca/Cia Ai dos Dois, de São José do Rio Preto

O vencedor do prêmio de melhor direção, Hélton Lima, com o espetáculo Manifesto do Subconsciente, conta que ficou muito feliz com o prêmio. “Este é um trabalho novo, feito em um processo colaborativo entre todos os atores”. Lima, que alia teatro e educação em seu trabalho, lembra a importância das artes cênicas na vida dos jovens: “O teatro não envolve apenas o ator. Envolve também sua família e é capaz de transformar uma realidade. Por menor que seja, qualquer mudança já é significativa para termos uma sociedade melhor”, finaliza.

Marcos Clovis Fogaça, diretor do espetáculo Vestido de Chita, que venceu em quatro categorias também manifestou sua felicidade. “Os alunos não puderam estar aqui, mas vai ser lindo chegar lá e entregar os prêmios a eles. Espero que eles continuem se dedicando e que possamos estar aqui ano que vem novamente”.

 

Helio Rubens
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