novembro 21, 2024
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AFLAS lança concurso literário de poesias

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O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
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AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural Rol, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

Dhara Vitória Reis

Dhara Vitória Reis
Dhara Vitória Reis

O encanto secreto do espelho de Narciso

Feliz é o Ser que ao menos um dia

Pode mergulhar em si,

E no que ao menos diziam ser as águas Narciso.

Mas havia um grande segredo

Que Narciso não sabia:

Antes de se apaixonar pelo seu reflexo,

Seria preciso mergulhar um pouco mais fundo,

E apaixonar-se pela própria alma.

Passei muito tempo nesse longo mergulho,

Viajei por cada canto de mim:

Intensidade, força, excentricidade,

E uma mistura incrível

De tantos opostos e extremos que se completam.

Nunca fui totalmente fã de Narciso,

Porque nada que é raso me seduz…

Mas aprendi com a vida

Que assim como o antídoto

Tem um pouco do próprio veneno

Que quer curar em sua composição …

Até mesmo Narciso tem muito a ensinar.

Por todos os abraços valiosos

Que minha alma pede,

Por todos os sorrisos que guardo dessa vida,

Por cada laço que nunca quis

Que fossem um simples “adeus “,

Hoje, admiro não só cada canto do meu coração,

Mas tudo que consigo ver através do meu próprio espelho.


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Virginia Assuncao
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