dezembro 06, 2025
Troféu Mulher de Pedra 2025
Príncipes também são sapos
O mistério da rua sem saída
Cooperar é melhor que competir!
Ouro derretido à deriva
Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias
O caminho
Últimas Notícias
Troféu Mulher de Pedra 2025 Príncipes também são sapos O mistério da rua sem saída Cooperar é melhor que competir! Ouro derretido à deriva Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias O caminho

Solidão

image_print

Roberto Ferrari: Crônica ‘Solidão’

Logo da seção O Leitor Participa
Logo da seção O Leitor Participa
Imagem do saite Pixabay.com
Imagem do saite Pixabay.com

Imaginei a figura de um banco vazio em meio as árvores de um parque e senti que precisava escrever sobre este sentimento que pode destruir as pessoas: a solidão.

A solidão invade a alma das pessoas quando estas perderam o ente amado, se separaram da pessoa que era sua companheira ou mesmo quando sentimos no coração um vazio imenso.

Digo que, na vida, antes de amarmos alguém primeiro é preciso se amar e assim não estaremos livres da solidão, mas com certeza superaremos estes momentos mais facilmente.

O estar sozinho pode nos levar a cometer atos impensados ou mesmo nos fazer procurar o amor, ou alguma companhia e o erro se encontra nesta busca. Digo isso, pois é da natureza humana se aproveitar de situações em que vê a outra pessoa aflita querendo um parceiro. Julgo que esta opção é a pior, pois um amor falso ou mesmo temporário pode piorar o estado de solidão. Portanto, é necessário que fiquemos sozinhos após passarmos por algum momento de dificuldade emocional. O fato de ficarmos sozinho irá reestruturar nosso interior, nos preparando para um relacionamento mais estável e se optarmos por evitar a solidão muitas vezes poderemos atravessar um relacionamento turbulento.

O amor surge em nossos corações quando menos esperamos, para tanto só precisamos estar abertos a ele. Podemos achar que, por estarmos magoados ou machucados, por uma perda ou separação, não conseguiremos amar; ledo engano, se estivermos com o coração receptivo, com certeza o amor chegará.

O banco perdido em meios as árvores do parque não significa só solidão, mas também força, resistência às intempéries do tempo e só apresenta os desgastes naturais devido à longa existência.

Nós também devemos ser assim, fortes para suportar a solidão e as intempéries da vida.

O autor

Roberto Ferrari
Roberto Ferrari

Roberto Ferrari nasceu em São Paulo no ano de 1957, e aos 54 anos, resolveu seguir sua real vocação: escrever.  Iniciou a carreira literária em 2011 e já publicou os livros: Sublime Amor, Ventos da Paixão, Identidade Assassina, Fundamental como o Amor, Refúgio da Alma, Negócios de Sangue, Intenso como a Vida, Mansão Molnár, Juras Apaixonadas, O Ceifador de Almas e Suplício de Amor, entre outros.

Roberto pertence a várias Academias de Letras e é Presidente da ACLASP- Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo.

No transcorrer de sua carreira, Roberto Ferrari já participou de mais de 350 Antologias Poéticas.

Voltar

Facebook

Sergio Diniz da Costa
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Acessar o conteúdo