Caminho de pedras
No silêncio do entardecer a vida passava. Percursos íngremes, trajetos sinuosos, ora longos, ora curtos, cheios de dor, de solidão, de saudades.
No silêncio do entardecer a vida passava. Percursos íngremes, trajetos sinuosos, ora longos, ora curtos, cheios de dor, de solidão, de saudades.
Na tarde que fenece, no macio azul do rio, navega feliz, desliza ligeiro, vai além de águas afora, um barquinho. Abre as pálpebras do entardecer…
Algumas são lindas línguas, seja porque são rosadas, lisas, afiladas ou até macias como suculentas, beijam e saboreiam. Algumas são enrugadas, desabrigadas…
No coração do tempo um olhar vago, meus olhos buscaram os teus, mergulhando fundo neste olhar. Apaixonei-me, colori todo o firmamento com este amor.
Em toda estação há solidão. Até na primavera. Ela rodeia as flores, atacando o coração. Em toda estação ela me ataca. Denise Canova, a Dama da Poesia
Cai a tarde, abrem-se as veredas do entardecer, névoa nos ombros da montanha, a solidão perpetua, brancas nuvens contemplam as encostas. Sob o vento, garças…
Neste momento, não há lugar para poesia nas palavras que estou escrevendo; talvez isso seja um tipo de legado, pois reúne tudo o que possuo… No entanto…