Longos dias
Dediquei-me à tolerância desses dias. Longos dias frios de inverno. Esperei no peitoril da janela as transformações no céu. Não cansei-me de contar as estrelas
Dediquei-me à tolerância desses dias. Longos dias frios de inverno. Esperei no peitoril da janela as transformações no céu. Não cansei-me de contar as estrelas
Evani Rocha: Poema ‘Canção da vida’ Hoje não tem dança de rolinhas no telhadoNão tem galhos de roseira na janelaHoje só há ela e os dedos no tecladoE a melodia da letra ‘Aquarela’ Hoje tem pingos de chuva na calçadaE dos olhos
Quanta sede não saciada, cacos do que foi inteiro outrora. As folhagens tomam conta da calçada e a fachada velha, atrás, se desponta, É uma sede da infância…
No meio do caminho tinha uma flor. Tinha espinhos à margem do caminho. No fim do caminho tinha uma dor. Tinha saudade na brisa do mar. Tinha rastros fundos…
A professora Adriana sentou-se delicadamente na poltrona, em frente ao médico. Nada disse. Mas o Doutor, educadamente: – Bom dia Adriana, como vai indo?
Não vale a pena triturar os ossos. O óbvio, a tudo é sabido. Há quem sonha em viver o ócio, mas teme ser preterido. Não vale a pena esvair-se por terra…
Chamava por ela quando ela sumia do seu campo de visão. Tinha o toque de suas mãos como a roupa do corpo. Tinha seus olhos como a própria luz… Era amor…