Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 828
Caro Décio Ferraz, boa tarde.
No meu arquivo do sobrenome GONÇALVES, verifica-se que é um nome patronimico e quer dizer “ Filho de Gonçalo”.
No histórico que envio, e que tem uma pequena parte abaixo, tem a referência sobre a Sra. Genoveva e o seu casamento
com o Senhor Antonio e na cidade a que você se refere.
GONÇALVES …………….. 28 PÁGINAS E TRÊS BRASÕES.
No texto abaixo está grafado em vermelho.
Tem ainda a filiação do Sr. Antonio.
Foi um achado…..
Segue também arquivo de brasão desse sobrenome em separado.
Tem suas referências e as cidades onde buscar mais informações.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
Jornal Rol – Região On Line
Gonçalves
sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.
Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.
Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928],Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi,batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?).Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro. Com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I; II – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de Pedro Gonçalves, casado por volta de 1668, com Ana Gomes. Foram pais de Jerônimo Gonçalves, natural de Lisboa, casado a 09.07.1693, na Igreja de São José, com Josefa da Rosa [c.1672 – 25.09.1707, Rio de Janeiro, RJ], filha de Diogo Afonso e de Domingas de Paiva, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, I6; III – das ilhas portuguesas, a de André Goncalves [c.1620, Ilha do Faial – 03.02.1658, Rio de Janeiro, RJ], filho de Antônio João e de Maria Gonçalves.Casado a 27.05.1646, com Branca de Aguiar [bat. 07.04.1631, Rio de Janeiro, RJ – 09.03.1675, idem],filha de Domingos de Aguiar, citado no verbete da família Aguiar (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 23]; IV – de origem portuguesa, proveniente do Porto, a de Gonçalo Gonçalves, natural do Porto e residente no Rio de Janeiro, em 1621. Casado por volta de 1598, com Maria Gonçalves, natural do Porto, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 59; V – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de André Gonçalves dos Santos [c.1694, Santos-O-Velho, Lisboa -], filho de Domingos Gonçalves e de Mônica da Silva.Casado duas vezes: a primeira, com Antônia de Godói, falecida antes de 1730; a segunda, a 07.10.1730, Rio de Janeiro, RJ, com Maria de Lemos Pereira [bat. 02.08.1683, Rio de Janeiro, RJ -],filha de Tomé Gonçalves Couto e de Micaela Pereira de Faria, citados no verbete da família Couto(v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 63]. Sobrenome de uma família estabelecida em Pernambuco, com ramificações no Rio de Janeiro, para onde passou, possivelmente por ocasião das guerras holandesas no nordeste [1625-1654], João Gonçalves, naturalde Pernambuco, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1622, com Margarida de Oliveira,natural de Pernambuco, com geração em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 24. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a família de Inácio Gonçalves [Braga, Portugal- 1752, Col. Sacramento], que deixou geração, em 1727, na Colônia do Sacramento, com Domingas Gonçalves [de Braga]. Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a de Bartolomeu Gonçalves, que passou à Capitania de S. Vicente, em 1532, com Martim Afonso, e durante mais de 20 anos foi o único ferreiro da capitania. Deixou geração, por volta de 10 filhos, de mais de uma mulher. Alem deste: João Gonçalves (S. Vicente, 1636), Gaspar Gonçalves (Santos, 1560), Gonçalo Gonçalves, sapateiro (S. Paulo, 1562), Domingos Gonçalves da Maia (S. Paulo, f.1627) (AM, Piratininga, 89; SL, I, 22, 23, 26; VI, 455; VII, 452). Ainda em São Paulo, cabe registrar a do cap. Antônio José Gonçalves [1776, Braga – c.1829], filho de Manuel Pereira Gonçalves e de Custódia Marques. Deixou numerosa descendência, em Queluz (Lorena – SP), do seu cas., em 1798, em Queluz, com Genoveva Ana Pinto da Silva Ribeiro de Camargo [c.1777, Baependi, MG – ?], filha de João Pinto da Silva Ribeiro. Em Santa Catarina, entre as mais antigas, registra-se a de João Gonçalves «Francês», nat. de Bordéus, França, filho de João Gonçalves e de Joana Maria franceses (?). deixou geração de seu cas., c.1737, com Maria Cardoso, nat. da Freg.ª do Rio São Francisco, Santa Catarina. No Maranhão, entre outras, registra-se a de Jerônimo Gonçalves, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1786, com Jacinta Antão. Entre os descendentes do casal, encontra-se o bisneto, Dr. Segismundo Antônio Gonçalves [29.09.1845, Barras, PI – 25.01.1915, Rio, RJ], jornalista. Magistrado. Promotor da Comarca de Alcântara [MA, 1867-68]. Juiz Municipal da mesma Comarca [1868-1871]. Juiz substituto da comarca de Alcântara [MA, 1871-1872]. Juiz de Direito da Comarca de Bragança [PA, 1873-77]. Chefe de Polícia [PE—1878]. Juiz de Direito da Comarca de Monjardim [PE, 1882-1883]. Juiz de Direito da Comarca de São João dos Campos [SP, 1884-1885] e em Pernambuco [1889]. Desembargador da Relação de Pernambuco [1897]. NoImpério: Deputado Provincial [MA, 1868-1869]. Deputado à Assembléia Geral, pela Província de Goiás [1878-1881] e pela Província de Pernambuco [1885]. Último Presidente da Província de Pernambuco, no Império [Nomeado a 26.10.1889, Posse a 14.11.1889 e Período: 1889 a 16.11.1889]. Na República: Senador Estadual, eleito, por Pernambuco [1898]. Presidente do Estado de Pernambuco [1899-1900 e 1904-1908]. Senador Federal [PE-1900-1903 e 1908-1915]. Para o Paraná, entre muitas, registra-se a família do senador Alberto José Gonçalves [20.07.1859, Palmeira, PR – 1946, São Paulo, SP], diretor da Instrução Pública. Sacerdote. Professor do Seminário de São Paulo. Vigário Forense doParaná [1890-95]. Deputado Estadual [1892-96 e 1906-08].
From: Décio Ferraz
Sent: Monday, January 23, 2017 4:15 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Gonçalves
Sr. Afrânio, boa tarde.
Li sua matéria sobre a família Gonçalves no site jornalrol.
Estou através de informações sobre Genoveva Ana Pinto da Silva Ribeiro de Camargo, casada com Antônio Jose Gonçalves (Queluz)
Poderia me ajudar neste assunto?
Att.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.