Pretendemos hoje continuar e reformular a minha tese defendida no artigo “Inovação catequética” publicado na edição do dia 4 pp desse jornal. Pois bem dissemos naquele artigo que depois de meditar sobre a crítica de Aristóteles ao paradoxo socrático chegamos a um novo método catequético que denominei de audio-oral ágrafo. Esse método seria de grande aplicabilidade no catecumenato de iletrados, ou seja, a catequese preparatória ao batismo de adultos iletrados. Hoje, depois de muito refletir percebemos que o nome deveria ser outro, deveria ser então audiovisual pictográfico. Audiovisual pois nesse método podemos sim utilizar de papéis impressos bem como de DVDs pictográficos. Ao invés, todavia, de usarmos a escrita, ou seja, de alfabetizar, os livros e os vídeos teriam só figuras, pinturas. Ainda ligado à pedagogia gostaríamos de lembrar que percebemos também uma grande diferença entre saber de cor e decorar. Quando sabemos de cor é porque determinado conhecimento tornou-se parte de nossa essência, ou seja, esse conhecimento está facilmente acessível já no subconsciente. Decorar é todavia repetir conceitos sem ter meditado sobre eles.
José Coutinho de Oliveira
Últimos posts por Helio Rubens (exibir todos)
- Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas - 9 de janeiro de 2024
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 27 de dezembro de 2023
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 22 de dezembro de 2023
É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.