ADRIANA ROCHA É A MAIS NOVA COLUNISTA DO ROL
É com indisfarçável orgulho que apresento aos leitores Adriana Rocha. Ela é advogada, escritora, mediadora judicial e privada, instrutora de mediação em fase de certificação pelo CNJ e sócia-proprietária da Primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Itapetininga e Região, a Lexmediare. Escritora atuante, já publicou os livros ‘Fale, Criança!Uma proposta de Mediação Infantil’ como coautora (Editora Scortecci, 2014), ‘Esti(g)ma’ (Editora Crearte, 2015), ‘Absolutices’ (Eduora Crearte, 2016), ‘Trilógico: Mediação-Filosofia-Literatura’, também em coautoria (Editora Crearte, 2016) e ‘O Tormento da (I)Mortalidade’ (Editora Crearte, 2017). Suas colaborações certamente ajudarão a melhor o já qualificadíssimo quadro de colunistas do ROL. Abaixo, a primeira participação de Adriana Rocha, onde o leitor e a leitora poderá conhecer melhor ainda a nova colunista: (Helio Rubens, editor)
QUEM SOU EU
Como filha da terra, sinto-me totalmente à vontade para ingressar neste universo ROLiano, que já extrapolou nossas porteiras e fronteiras e alcança outras paragens.
Não pensem que tal situação facilita a escrita; refiro-me tão e somente ao conforto de sentir-me acolhida, de fazer parte do grupo de formadores de opinião e, principalmente, dos que respeitam opiniões contrárias às suas: isso não tem preço!
A partir de hoje estaremos juntos, conversando sobre temas que me são muito caros: o empoderamento feminino, o respeito às diferenças e à diversidade, a igualdade, o protagonismo e, principalmente, a mediação.
Espero colaborar com a mudança de paradigma, da visão de que os conflitos são negativos; de que a força e o poder prevalecem ao bom senso e de que dialogar ou fechar um acordo é sinônimo de fraqueza. Reconheço que a meta é altamente desafiadora, mas a “zona de conforto” sempre me foi desconfortável.
Sou daquelas que não abrem mão do momento de reclusão, de investigação do sentir e do querer, mas que após hibernar sente a força impetuosa da epifania, da revelação que exige mudanças de rumo, de ideias, de ação e reação.
Minha natureza é de profundo questionamento e de inaceitação às regras impostas sem razões ou fundamentos. Preciso entender o contexto, pois somente o texto me desperta suspeitas: o que se quer, afinal?
Não tenho medo de revelar-me, ainda que o preço por fazê-lo seja alto. Não sou adepta das polêmicas, mas não fujo do debate argumentativo e fundamentado. Gosto de ouvir opiniões divergentes, mas sem a agressividade que emburrece e que quer impor-se à força, que quer fazer valer-se como a única e absoluta verdade.
Afasto-me dos que, orgulhosamente, dizem que não mudam de pensamento ou postura (xô, síndrome de Gabriela!), afinal, eu nasci assim, posso ter crescido assim, mas se tal não mais representa minha vida, por que teria que morrer assim? Gosto de evolução! Transformação!
Enfrentei e enfrento os ritos de passagem. Minha vida não admite grandezas e nem mesmices e mesquinharias.
Da meninice no Bairro de São Roque, desta querida Itapetininga, à passagem por Tatui e, hoje, em Sorocaba, busco a serenidade de superar pré-conceitos e transformar-me cotidianamente.
Sim, a escrita pode fragmentar-se, mas eu busco a unidade que vincula e transforma todos nós em seres humanos! Vamos conversar!
- Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas - 9 de janeiro de 2024
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 27 de dezembro de 2023
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 22 de dezembro de 2023
É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.