Aniversário de 23 anos do ROL:
João Francisco Brotas: ‘Olhos nos olhos’
Parabéns jornal ROL – 23 anos de sucesso!
Como é difícil, atualmente, encontrarmos pessoas andando com a cabeça erguida e encarando as demais com os olhos nos olhos. Se uma pessoa, ao longo do dia, encontrasse um amigo, deveria ter a tranquilidade para encará-lo e desejar-lhe um bom dia, boa noite, bom trabalho ou feliz reunião.
Mas, infelizmente, não é isso que vemos acontecer! As pessoas procuram evitar olhar às outras; ou se as cumprimentam, o fazem de modo frio como se estivessem presentes fisicamente, mas, ausentes espiritualmente.
Constantemente assistimos, na televisão, pessoas sendo presas e escondendo seu rosto. Será que é por que estão com vergonha do delito cometido? Ou será que se escondem para não serem reconhecidas, pois, provavelmente, estarão cometendo outro delito, em breve?
Hoje, vivemos momentos críticos, na sociedade brasileira, com tanta criminalidade e insegurança. Nossa postura atual é estar atentos a tudo e a todos, em qualquer ambiente que estejamos. Mesmo no interior de um templo religioso, devemos prestar atenção, pois a devoção que nos levou àquele local, pode não ser a mesma que levou outras pessoas que lá se encontram.
As pessoas competem umas com as outras, o tempo todo, de maneira consciente ou inconsciente. E, quando algo não vai bem entre elas, geralmente evitam contatos mais próximos para não terem que se encarar.
O egoísmo e a competição são evidentes quando alguém fica sabendo que o filho do vizinho foi aprovado no concurso, no qual seu filho não foi. Pode-se perceber a dificuldade dele em cumprimentar e desejar boa sorte ao jovem aprovado. Ou ele faz de conta que de nada sabe, evitando assim de mencionar o fato.
Os sentimentos negativos afloram mais rapidamente do que o raciocínio; e, magoar um amigo ou alguém da família é muito fácil, pois sempre temos uma boa desculpa para fazê-lo. Todo cuidado é pouco ao conversarmos com alguém, pois ser amigo e ter amigos requer tolerância, compreensão e amor ao próximo. Nada melhor do que, antes de tudo, olhar olhos nos olhos.
Neste dia 22 de abril dois significativos acontecimentos chamam a minha atenção, um deles é o aniversário de 517 anos do descobrimento do Brasil. Infelizmente pouco ou quase nada a comemorar, a não ser um repúdio à classe política brasileira, pelo descaso e a má gestão com o dinheiro publico.
O outro que me dá muita alegria e uma enorme satisfação, é estar participando ativamente da comemoração dos 23 anos do jornal ROL. Só o fato de ter sido convidado pelo editor responsável Helio Rubens, e pelo editor regional Sergio Diniz para fazer parte desta casta de renomados escritores, valoriza todo o meu trabalho literário. Lembrando o grande Monteiro Lobato, “Um país se faz com homens e com livros”.
Um grande jornal como ROL há 23 anos está informando com imparcialidade e competência, e acima de tudo conseguiu reunir grandes escritores que certamente expõem suas opiniões e andam com a cabeça erguida, ou melhor, encarando as pessoas com “Olhos nos Olhos”.
Parabéns jornal ROL – 23 anos de sucesso!
João Francisco Brotas
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024