Voltamos hoje a falar de um dos últimos nobres do império, vamos falar então do Dr. Henrique Marques de Holanda Cavalcanti, 2º barão de Suassuna, 21/12/1854 – 8/1/1941. Bacharelou-se em Direito em 1873, Recife, Pernambuco. Agraciado barão por decreto de 16/2/1889. Deputado geral por Pernambuco nas legislaturas 18,19 e 20 de 1881 a 1889. Filiado ao Partido Conservador; deputado provincial, senador provincial. Senhor das usinas Limoeiro e Mameluco, genro do barão de Escada. Outro recordista é o barão de Nioac, Alfredo da Rocha Faria de Nioac, falecido em 1942. Antes de encerrar gostaríamos de lembrar que parece que o Conde D’Eu fazia parte do Conselho de Estado, que parece ser hoje o mesmo Conselho da República, previsto no artº 89 da constituição federal, onde, no inciso VII, prevê a nomeação de 6 cidadãos brasileiros natos mais de 35 anos, com mandato único de 3 anos. Através da Lei 8.041, de 5/6/90, artº 3º, VII, § 2º podemos ver que cada conselheiro tem um suplente. Sobre a monarquia hoje gostaríamos ainda hoje de dizer que o Duque de Bragança, norte de Portugal, era sempre o príncipe herdeiro e o filho dele o Príncipe da Beira. Aqui no Brasil, o príncipe herdeiro recebia o título de príncipe imperial e seu filho, o de príncipe do Grão Pará.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.