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Marcelo Paiva Pereira: ‘Supertrump’

Marcelo Paiva Pereira
Marcelo Paiva Pereira
Imagem gerada com IA do Bing∙ 21 de janeiro de 2025 
às 6:21 PM
Imagem gerada com IA do Bing∙ 21 de janeiro de 2025
às 6:21 PM

Aos 20 de janeiro de 2025, o candidato eleito presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, tomou posse no cargo eletivo pela segunda vez e se tornou o 47º Presidente da República daquele país.

Assim como no primeiro mandato (2017-21), Donald Trump se pronunciou na defesa dos interesses econômicos, internacionais, militares, políticos e sociais e neste resgatará a ‘Era de Ouro’ daquele país, tanto interna quanto externamente, em que são exemplos o combate à imigração ilegal, o corte de gastos públicos e o aumento da tributação aos produtos importados.

Países de governo alinhados à ideologia de direita receberam com benevolência e felicitações a notícia da posse de Trump, enquanto os de ideologia de esquerda a receberam com cautela e preocupação.

Ele excluiu aquele país do Acordo Climático de Paris, nele incluído pelo seu antecessor (Joe Biden). Também almeja recuperar o controle do Canal do Panamá (atualmente administrado por uma empresa chinesa) e quer adquirir a Groenlândia para torná-la território dos Estados Unidos. A postura dele em relação ao mundo é apreensiva, agressiva e temerária.

É apreensiva, porque cria expectativas nebulosas em cada país, tanto nas relações comerciais quanto políticas (ou diplomáticas), que poderão dificultar as parcerias entre os países e os Estados Unidos.

Agressiva, porque pretende expandir a força econômica, militar e política além das fronteiras, com vistas a controlar as rotas marítimas nos Oceanos Atlântico e Pacífico e as potenciais no Oceano Polar Ártico, com o derretimento do gelo da calota polar.

Temerária, porque o controle daquelas rotas marítimas dará aos Estados Unidos a predominância – ou hegemonia – das frotas navais ao redor do mundo, bem como poderá redesenhar o mapa geopolítico do mundo, ainda que parcialmente.

A receptividade da população americana parece ter sido contaminada pelo saudosismo dos ‘tempos dourados’, em que a inflação anual era irrisória, o custo de vida e o desemprego eram muito baixo, o modo de vida americano era exportado para o mundo e os Estados Unidos exerciam hegemonia sobre todos os países daquela época.

As famílias mais antigas, as mais tradicionais e as mais poderosas devem ter acolhido esse saudosismo junto à população e aguardam o resgate dessa época nostálgica em que muitos foram contemporâneos e outros a conhecem apenas por livros, vídeos e documentários na TV e na internet.

Visam resgatar a identidade individual, familiar e nacional que caracterizaram a cultura, o conhecimento e o progresso científico e tecnológico dos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial (08.05.1945) até a queda do muro de Berlim (09.11.1989), período em que dominavam o cenário econômico, internacional, militar e político ao redor do mundo.

O fim da União Soviética e o surgimento de países independentes e capitalistas, que se libertaram da opressão soviética, deram outra distribuição geopolítica, econômica, comercial, militar e social ao mundo, no qual surgiram conflitos armados que disputaram e outros que ainda disputam a independência ou anexação de territórios, motivaram revoluções religiosas, perseguições, fugas em massa de habitantes desses países e de outros, castigados por outras causas.

Dentro desse cenário internacional, Donald Trump se posicionou em combatê-lo segundo os interesses da nação, dos americanos de raiz, que conservam (e querem conservar) a identidade que os fazem americanos e o modo de vida que sempre tiveram.

Conclusivamente, Donald Trump quer resgatar a hegemonia americana sobre o mundo mediante o controle das rotas e frotas marítimas, ao mesmo tempo que almeja trazer de volta a identidade americana de raiz (ou de origem), que deles fazem as pessoas e cidadãos que foram – e ainda são – contra a influência de costumes e culturas contrárias ou estranhas, que diminuam ou eliminem os caracteres da identidade nacional daquele país. Se ele conseguirá, ou não, o tempo dirá. Nada a mais.


Marcelo Augusto Paiva Pereira

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