Jorge Facury: ‘Frases de filmes’
Estando na casa de amigos em Itu, enquanto as mulheres conversavam, me distraia vendo as crianças brincando na sala.
Enquanto isso, dava umas olhadelas num filme na TV que era só pancadaria! Um filme de ação japonês, mas, chamou-me a atenção, porque não tinha uma pausa, um momento de sossego, só tensão, perseguição e luta… Que stress!
De repente, no meio da confusão um dos personagens diz: – O submundo é bem maior que o mundo real…
Como tinha papel e caneta à mão, anotei, pois tenho esse costume. Dependendo do que ouço em ônibus, na rua ou em filmes, pinço a palavra falada e guardo-a como curiosidade.
Daí que, fiquei pensando nessa frase referente ao “submundo” e saquei que faz bastante sentido, pois, lembrando a tal” Deep Web”, “Under Net”, etc… alguém sabe até onde vai isso, que profundidade abissal essa dimensão virtual tem?
E lembrei-me de mais uma ainda: tive um aluno japonês há muito anos, (pura coincidência ele ser japonês e eu ter citado a origem do filme) que me contou algo assustador e que eu jamais pensei que existisse! Ele e mais um coleguinha tinham um hobbie pra lá de bizarro: escolhiam um bueiro, tiravam a tampa, entravam, tampavam novamente e seguiam pelas tubulações, acessando certos condutos mais largos e, partindo de um bairro, iam sair em outro! Desacreditei! Mas, ele contou com o maior gosto. Quando topava com cuiaras, aqueles ratões nervosos, jogava a lanterna nos olhos delas e estas corriam do clarão. A adrenalina era vencer um percurso longo! Que garoto maluco! Aconselhei-o a deixar isso que era perigosíssimo. Ele reagiu: “Que nada, é mó legal!” (sic).
É aquela velha história: você pode viver mil anos e sempre vai se surpreender. E, para recordar ainda o filme, lembro que o aluno disse: “Lá embaixo é outro mundo, um submundo cheio de sons estranhos…”
O personagem do filme japonês estava certo e a afirmação serve de mote para centenas de abordagens. E o japinha aventureiro (que nunca mais vi) provou isso da maneira dele, com o maior gosto!
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,

