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Élcio Mário Pinto: 'Maldade, indiferença ou…'

Élcio Mário Pinto:

‘MALDADE, INDIFERENÇA OU…’

 

Assim como milhões de pessoas, milhares de veículos e tantos outros meios de locomoção, sou parte de um trânsito cotidiano, costumeiramente, chamado de “louco”.

Se nosso trânsito é tão caótico assim, complicado e ameaçador, seja nas ruas, calçadas e estradas, caminhos, vielas e becos, então, pode-se pensar em alguma maldade planejada e compartilhada pelas pessoas que querem e fazem tal loucura?

Imitando as corujas, observo. Observando as lagartixas, evito aglomerações. Pensando nas crianças: peço socorro!

Nesse pedido desesperado, quero compartilhar com o leitor do ROL uma possível conclusão. Talvez, a maldade – aquela coisa pensada para acontecer e prejudicar – dê lugar ao que considero ser gravíssimo! Talvez possa-se pensar em gravidade naquela linha das multas de trânsito. Quem sabe, algo ainda pior!

Explico: a correria imposta por um trânsito que parece não ter autoria, não se esquece de dar seta para a direita ou para esquerda. Também não se esquece de que parar em fila dupla em frente à escola, prejudica; como atrapalha estacionar na esquina, parar sobre a faixa de pedestre e mais, ameaça a todos quando se passa em pleno sinal vermelho se do outro lado nenhum carro se aproxima.

E o pedestre?

Pois é…

Se não foi esquecimento, então, pode-se dizer de alguma maldade? Creio que não. Creio que existe algo ainda pior. Trata-se da INDIFERENÇA, aquilo que é sentido pelo sujeito deste modo: não me importo, não quero saber e que o mundo todo “pague” pela minha vontade. Não que quero, somente, impor a vontade que é minha, mas, não me importo com nenhuma outra vontade, nenhuma outra necessidade, nenhuma outra vida.

Eis o que faz a indiferença: para existir, ela não se importa com ninguém e com nada, com tudo ou com o que quer que seja. A indiferença, de modo simples e imediato, considera, somente, o sujeito indivíduo e nada mais. Também não desconsidera intencionalmente. Ela faz mais do que isso: ela não se importa. Sequer pensa em não se importar. Ela não se importa e ponto final!

É por isso que tenho medo do trânsito. Então, creio que aqui cabe um apelo desesperado, quem sabe, agora, gritado por milhões de bocas, que individualmente dizem: SALVE-ME!

 

ÉLCIO MÁRIO PINTO

30/06/2017

Sergio Diniz da Costa
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