julho 07, 2024
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O colunista Élcio Mário Pinto, no dia 1.º de setembro, lança seu 27.º livro: 'Catulino Capilé', dedicado ao escritor Ariano Suassuna

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O escritor Élcio Mário Pinto, no dia 1.º de setembro, aniversaria, mas quem ganha o presente são cidades do Estado de São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Norte, por meio da ‘2.ª Caravana Literária – Contos Andantes’, e o lançamento do livro ‘Catulino Capilé, dedicado ao escritor paraibano Ariano Suassuna

 

O escritor e colunista do ROL, Élcio Mário Pinto, ainda que não  sendo um membro do Rotary Clube, demonstra seguir um dos grandes lemas oficiais rotaryano: “Dar de si, antes de pensar em si”.

E demonstra esse espírito de abnegação na prática, na qualidade de escritor e educador.

No dia 1.º de setembro, o escritor completa mais uma primavera e, em vez de receber presentes, os oferece, generosamente, por meio da ‘2.ª Caravana Literária – Contos Andantes’. E lança, oficialmente, sua 27.ª produção literária: ‘Catulino Capilé’!

Élcio Mário Pinto é membro (dos mais atuantes) da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História – AVLAH e seu patrono, escolhido por ele, é o escritor Ariano Suassuna.

E a ligação entre ambos os escritores transcende as dimensões de tempo e espaço, numa Simbiose Literária.

Dedicado a Ariano Suassuna e em homenagem à cidade de sua infância, ‘CATULINO CAPILÉ’ também faz homenagem aos municípios: Campina Grande, Lagoa Seca e Cabaceiras/PB e Caicó/RN, Angatuba (cidade natal de Élcio Mário Pinto) e Tapiraí, ambas no estado de SP.

Contando com o prefácio de Ezilda Melo (João Pessoa); entrevistas com Anna Jailma (Caicó), Flaviana da Silva (Taperoá), Leonardo Castelo Branco (Campina Grande) e Viviane Leite (Itapetininga); poesia de Ana Cristina Rodrigues Henrique (Sorocaba) – especialmente para esta publicação, a contracapa traz três depoimentos valiosos: da prefaciadora, da editora Miriam Rangel, nossa “Socratisa” e da apoiadora cultural, Adriana Rocha, responsável pelos efeitos visuais.

As ilustrações são de Caique Ferraz.

Outros eventos serão planejados para a nossa região, depois do lançamento oficial em Taperoá

 

Comentário do revisor

Ser revisor dos livros do amigo e confrade Élcio Mário Pinto é um grande privilégio que a vida me outorgou. Tal distinção, aliás, já a tivera na qualidade de prefaciador de seu primeiro trabalho: ‘Cronicranças 1: crônicas para crianças – perguntanças e resposteiras’, lançado no final de 2013.

De lá para cá, em pouco mais de 3 anos (digno de figurar no Guiness Book!), eis que ele apresenta aos leitores sua 27.ª publicação!

E em todas elas, Élcio Mário Pinto se mostra mais do que apenas um escritor, apresenta-se como um Escritor-Educador, refletindo, desta forma, sua trajetória profissional: professor, diretor de escola e, atualmente, supervisor de ensino na rede pública municipal de Votorantim (SP).

Nesta obra, dedicada ao seu patrono da AVLAH,  os leitores sentirão, por meio de Catulino Capilé, as palavras do próprio Ariano Suassuna.

E, desde já, vaticino que ‘Catulino Capilé’, em breve, será uma mega produção do Cinema Nacional!

 

Catulino Capilé

O protagonista faz diversas viagens e, em algumas, acaba apanhando para aprender. Numa das viagens, o trecho percorrido começa em Tapiraí/SP e se encerra em Taperoá/PB. Lá, Catulino conhece Ariano Suassuna, seu primo Manoelito e a criação de cabras.

As cabras são ‘personagens’ à parte.

 

Um trecho do livro:

          – Então, já estava na segunda povoação?

          – Não era um lugar comum a todos os outros que eu já vira nesta Terra de Deus. Mas, muito me assustou quando me lembrei dos meus conterrâneos, lá onde se planta uva e couve-flor, me dizendo que havia um trecho de corredor de via que se chamava Planície das Aranhas. O nome era esquisito, eu sempre me disse, mas, se assim era conhecido, então, assim devia ser chamado. E foi este o meu segundo erro que muito me custou.

          – Como foi a apresentação?

          – Tão logo cheguei, sem forças e com a maior sede do mundo, arrastando-me com as cabras, perguntei ao morador que estava à frente da casa com um cachimbo fedorento:

          – …Tarde, ô criatura daqui! É das Aranhas esta planície que piso?

          – O dito-cujo levantou-se que parecia uma chaminé de trem com apito e tudo. Nem precisou gritar, porque mais uns 10 dos seus capangas, que estavam na sala, já saíram com os dentes à mostra e antes que eu estivesse pronto para me defender, fizeram-me de saco de pancadas. Lá, digo, foi um tanto diferente, porque até com bambu eu apanhei. Também foi por lá que conheci a tal de vassourinha, muito usada para varrer a casa e o terreiro. E como dói aquilo!

          – E as cabras?

          – Quando viram que me batiam, tomaram a dianteira e correram antes de mim. Vi que se assustaram quando consegui alcançar as cinco. Trocamos olhadas de pavor e medo, mas, naquela desgraça toda, importava era sair vivo, mesmo que em pedaços. Não pude me esquecer do ditado que meu avô contava: “Nem que chegue só com o guidão da bicicleta, eu chego lá!” E foi o que fiz em disparada desesperada pela tal da Planície sem saber ao certo se estava no caminho de volta ou no atalho para Plana. (1.ª Viagem – Plana das almas)

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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