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O escritor Élcio Mário Pinto completa 30 publicações, sendo homenageado por sua cidade natal, Angatuba (SP), e homenageando-a, com dois contos, sendo um de Natal

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‘Alma-de-Gato: Protegendo os Vivos’ e ‘Mestre Sapateiro – Numa Noite de Natal…’ representam uma viagem do autor à sua infância, na cidade de Angatuba. O lançamento será no dia 17 de dezembro  (domingo), às 15h00, na Câmara Municipal de Angatuba

 

Completando 30 publicações em apenas 4 anos, o escritor e colunista do ROL Élcio Mário Pinto lançará dois livros em homenagem à sua terra natal, Angatuba/SP: ‘Alma-de-gato: Protegendo os Vivos’ e ‘Mestre Sapateiro – Numa Noite de Natal’.

No mesmo evento, porém, Élcio,  que tanto tem divulgado sua Angatuba da infância, também será por ela homenageado, tendo por organizadora da homenagem a Prof.ª Dr.ª Maria Aparecida Morais Lisboa.

As obras foram editadas pela Crearte Editora e contaram com as ilustrações de Caique Ferraz.

Os livros

“O medo sempre fez parte do universo infantil.  Na criança, ele é até poético em razão da inocência que cerca a sua visão ou interpretação sobre o objeto ou uma determinada situação assustadora. Que adulto não se emociona ou tem vontade de rir ao lembrar-se com saudades de seus medos de criança? É como se a gente tivesse passando por aquele momento ou situação novamente, com os mesmos sentimentos! Quase sempre, começa com uma forte sensação interna, com um friozinho na barriga, que vai subindo pelos ombros até atingir o cérebro, onde um turbilhão mistura tudo, provocando contraditoriamente um desconforto que nos dá muito prazer. Acredito que seja a tal adrenalina! É assim que me sinto toda vez que me lembro do grande medo que tinha do temível pássaro ‘Alma-de-Gato’, ou simplesmente,    ‘Arma-de-Gato’, de acordo com o linguajar da nossa região. Achava que ele tinha um piado muito triste, mais parecido como de um gato doente miando com dificuldade, anunciando o fim de sua sétima vida, talvez, ou a morte de alguém que a gente conhecesse, ou até mesmo da própria família, principalmente se alguém tivesse adoentado. O Conto enfoca com uma gostosa dose poética, a maneira como nossos pais usavam esses medos como recurso educacional, o que aguçava ainda mais a curiosidade, que mais cedo ou mais tarde seria saciada, ainda que inusitadamente.  Apesar das cercas que envolvem a educação de uma criança, ela sempre é capaz de criar seu próprio mundo e sua própria liberdade. É quando num passe de mágica fazem uso de sua capacidade única de transpor-se de uma realidade para outra, num voo imaginário que só esses anjos podem alçar em busca de sua felicidade plena! Malditas sejam todas as cercas que nos afastam desse mundo infantil! Vivas ao Mário! Vivas ao Zia! Viva a todas as crianças!”  (Prefácio do prof. Izaías Leite de Souza)

“Nesta narrativa, surpreenderam-me Autor e Zia, dois excelentes ex-alunos de quem guardo grata memória. Zia, por avivar lembranças de honrados sapateiros que serviam nesta Cidade, e o Autor, por inspirar-se num tema recorrente na literatura – o do sapateiro – que, em Gil Vicente, o não tão honrado sapateiro comparece ao julgamento e é recebido ironicamente pelo Diabo: ‘Santo sapateiro honrado,/ Como vens tão carregado! – de apetrechos da profissão, mas, principalmente, de pecados…’. Do ambiente – digamos comum, cheirando fortemente a couro e cola, Élcio Mário nos conduz a lembranças de uma Angatuba tranquila e ao encanto da amizade despojada entre as crianças. Em seguida, transforma a narrativa num encantador apólogo natalino, os objetos criam vida e, o mais importante deles, fala a dois seres ‘confiáveis’, por serem ainda crianças. ‘O vapor’ e ‘a neblina da Serra’ criam a ambiência fantástica para se falar do amor, da paz, da esperança… Do que seja a vida, ‘um sopro’ ou ‘algum tipo de empurrão de Deus’, ou ainda, ‘o silêncio, diante da complexidade de entendê-la!” (Prefácio da prof.ª Lúcia Lemos Ribeiro Penatti)

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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