“Na ilusão de ficarem felizes muitos buscam ganhar dinheiro a todo custo, comprando bilhetes de loterias, apostando na mega sena, prestando concursos para renomados cargos em carreiras públicas, etc.”
Caros leitores, constantemente estamos sendo surpreendidos com notícias faladas, escritas, televisadas ou postadas na Internet, dando conta que pessoas ricas e famosas estão vivendo num submundo de dependência das drogas. Se tais pessoas possuem fama, dinheiro e são bem sucedidas em suas carreiras profissionais, por que precisam de drogas? Não são felizes?
A infelicidade, certamente, é um bom motivo pelo qual a pessoa famosa, rica e com bens materiais, que ultrapassam o necessário para seu sustento, rodeada de muitos amigos aparentes, inclusive na piscina de sua luxuosa mansão, entra para o mundo das drogas.
Na ilusão de ficarem felizes muitos buscam ganhar dinheiro a todo custo, comprando bilhetes de loterias, apostando na mega sena, prestando concursos para renomados cargos em carreiras públicas, etc.
Outras disputam concorridas eleições dizendo querer trabalhar para a coletividade, mas querendo mesmo é ganhar mais dinheiro, pois são bastante atraentes os altos salários pagos aos parlamentares no Brasil, atualmente…
Tudo isso, sem falar das pessoas que no intuito de buscar a “felicidade” utilizam meios ilícitos para ganhar dinheiro, roubando, traficando, desviando verbas públicas. Elas também, provavelmente, só querem ser felizes, melhorando a condição financeira.
Será que não existe outra coisa mais importante que o dinheiro e que contribua para que possamos melhorar nossa condição de vida? Precisamos viver em paz, com alegria no coração, e para conseguir isso deveríamos tentar descobrir caminhos mais seguros dos dados para todo mundo perseguir com desespero e sofreguidão… Será que não devemos começar a raciocinar no sentido de descobri-los?
O homem, enquanto espécie animal em evolução, deveria reconhecer que já conseguiu galgar largos passos no desenvolvimento tecnológico e científico, mas está se afastando muito de Deus, ou melhor, da sua própria origem natural, espiritual, e dos valores afetivos, intelectuais e morais que poderiam satisfazê-lo.
Se o indivíduo possuir uma boa situação financeira e certo conforto, isso com certeza poderá ser bom e construtivo, mas o essencial é o preparo moral e espiritual para que possa viver feliz sendo útil ao coletivo.
Há pobres que se consideram felizes e pessoas ricas e famosas que precisam constantemente tomar calmantes para poderem dormir e antidepressivos para sorrir. Tal fato não faz lembrar o velho dito popular: “O pouco com Deus é muito, e muito sem Deus é pouco”?
João Francisco Brotas
Vice-Presidente do Gabinete de Leitura
Membro da Academia de Letras de Votorantim
Relações Públicas do NUPEP – Núcleo de Pesquisas Psíquicas
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024