Rei da pilantragem de volta à cena brasileira
Vida de Carlos Imperial inspira livro e documentário e revelam outras facetas desse importante produtor musical brasileiro
Roberto Carlos, Elis Regina, Clara Nunes, Tim Maia entre outros tantos importantes nomes da música brasileira. Todos tiveram em comum em suas carreiras, direta ou indiretamente, a cumplicidade de um dos mais facetados produtores musicais que o país já conheceu: Carlos Eduardo Corte Imperial.
Dono de uma história de vida bastante intensa, que incluiu música, teatro, cinema, televisão e muitas mulheres, a vida de Imperial voltou às principais páginas da imprensa graças a duas grandes obras recém-lançadas. Uma delas é o livro do biógrafo Denilson Monteiro, o Dez, nota Dez! Eu sou Carlos Imperial, lançado pela Editora Planeta; a segunda é o documentário “Eu sou Carlos Imperial”, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil. Em ambas, é possível saber um pouco mais sobre a vida dessa figura irreverente.
No livro – que foi usado como base para a elaboração do documentário -, Monteiro revela as alegrias, dramas, perspicácia e toda a irreverência do homem que fez da polêmica uma das matérias-primas de sua dinâmica carreira. Uma delas é bem emblemática: o cartão de natal que tinha no lugar do “bom velhinho” o próprio Imperial e levava a frase “Espero que Papai Noel não faça no seu sapato o que estou fazendo neste cartão”. Isso para os amigos, para os inimigos a frase ia sem o “não”.
Ao ler Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial, o leitor conhecerá a movimentada vida desse ícone da música, cinema e TV brasileira, o ogro midiático que bagunçou a vida cultural de algumas gerações. Ficará sabendo que o bordão “Dez! Nota dez” foi criado por Imperial na década de 1980 e consagrado por Jorge Perlingeiro nas apurações dos desfiles das escolas de samba cariocas.
Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial é leitura obrigatória para os amantes dos bastidores da música brasileira, que apreciam boa leitura repleta de gratas surpresas.
Sobre o autor:
Denilson Brandão Monteiro nasceu em 1967, em Belém, no Pará. É autor das obras A Bossa do Lobo: Ronaldo Bôscoli (2011), biografia do jornalista e compositor Ronaldo Bôscoli; Divino Cartola: Uma vida em verde e rosa (2013), fotobiografia do compositor Cartola; Chacrinha: A Biografia (2014). Também foi o responsável pelas pesquisas de texto e imagem de Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia (2007), biografia do cantor Tim Maia, escrita por Nelson Motta. Denilson também colaborou nas pesquisas de imagens de Minha Fama de Mau (2009), livro de memórias do cantor Erasmo Carlos, e de Bussunda: A vida do Casseta (2010), biografia do comediante Bussunda, escrita por Guilherme Fiúza.
Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial
Denilson Monteiro
Editora Planeta
978-85-422-0432-2
Ficção / Brochura / 16 x 23 cm / 408 páginas / R$ 54,90
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.