Hoje então nos convencemos que aristocracia encontramos mesmo é no parlamentarismo, pariatocracia, de pariato, pares, par, peerage, peer, par, em inglês. Já li em algum lugar no passado que é na aristocracia que os governantes governam no interesse da comunidade. O presidencialismo vem se demonstrando ser muito lerdo não sabendo responder a novas reinvindicações e tecnologias. No parlamentarismo a pedra de toque é o “recall” (poder destituinte ou revogatório), ou seja, toda vez que chefia de governo e parlamento se opõem este último pode eleger um novo gabinete. O 1º Ministro pode também pedir a dissolução do parlamento ao chefe de estado quando percebe que este é que se encontra em discordância com a base eleitoral. Essa iniciativa parte portanto da crença de que numa nova eleição o congresso se reconfigure favoravelmente ao 1º ministro. O parlamentarismo teve início na Inglaterra em 1688 com o fim do absolutismo monárquico na revolução gloriosa. Aqui no Brasil primeiro partido parlamentarista foi o Federalista fundado em Bajé/RS em 1892 por Gaspar da Silveira Martins. Em 1928 dando continuidade ao mesmo ideal surgiu o Partido Libertador que foi refundado em 1945 e extinto em 1965. A palavra aristocracia é mesmo privilegiada pois a usaram no nome de Aristóteles, de aristo, os melhores, e telos, objetivos, aquele que obtém os melhores resultados, ou seja, ele é um recordista, fato que a história veio confirmar.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.