“O hábito da leitura faz parte da cultura humana, mas houve um tempo em que esse hábito era considerado perigoso e muitos livros foram destruídos pelo mundo todo.”
O hábito da leitura faz parte da cultura humana, mas, houve um tempo em que esse hábito era considerado perigoso e muitos livros foram destruídos pelo mundo todo. Os censores da época argumentavam que seus conteúdos eram perigosos e proibidos para a grande maioria das pessoas e, muitas vezes, o fato de ter lido um desses livros era motivo para uma condenação à morte. Diziam que seus ensinamentos poderiam levar os leitores à loucura e que, em mãos erradas, causariam um dano irreparável. Eles tinham ensinamentos sobre vida pós-morte, tratavam sobre rituais de alta magia, permitiam entrar em contato com seres não humanos e assim por diante.
Entre os mais famosos livros antigos condenados, encontramos o Livro de Thoth, supostamente escrito pelo próprio deus Thoth, considerado o senhor da escrita e do conhecimento. Ele continha informações sobre como controlar a terra, os corpos celestes, entender a linguagem dos animais e até a ressuscitação de mortos.
Continuando, temos o Livro de Dzyan, de origem tibetana, considerado um dos primeiros livros do mundo. Acredita-se que os autores foram seres que habitaram nosso planeta antes do Homem. Ele trata da existência de seres inteligentes que moravam na Terra há milhões de anos e conta sobre o afundamento da Atlântida.
Outro livro polêmico é o Livro de Voynich, escrito em uma língua desconhecida, que é estudado há mais de um século por especialistas linguistas, matemáticos, astrônomos e até cientistas da NSA ( Agência Nacional de Segurança Norte-Americana). Até hoje, não sabemos sobre o que é esse estranho livro, repleto de desenhos desconhecidos.
Mais recentemente, temos o livro Excalibur, de autoria de L. Ron Hubbart, fundador da Cientologia, na década de 40. Ele dizia que o seu livro continha um saber poderoso e as chaves da criação e da existência humana. Algumas cópias circularam entre seus amigos mais íntimos, e causaram diversas alterações mentais. Seu autor decidiu suspender sua publicação e divulgação, ficando as poucas cópias restritas a altos membros iniciados em algumas escolas de mistérios.
Não poderíamos deixar de lado o famoso Necronomicon , o livro das leis dos mortos. Seu título original era Al Azif , significando em árabe, o som dos insetos ouvidos durante as noites no deserto, ou o uivo dos demônios. Dizem que seu autor foi Abdul Alhazred, nascido no Iemem não se sabe quando. Sabe-se que morreu no ano de 738, com idade avançada. Ele vagou anos pelo deserto em busca de conhecimento e escreveu este livro, auxiliado pelas criaturas da noite. Ele fala sobre portais para outros mundos, sobre a criação dos homens, sobre os poderes por meio da arte da magia.
Curioso que nesse antigo livro existem referências aos extraterrestres reptilianos, suas cidades espantosas nas areias dos desertos e seus portais, que são vistos somente sob o luar, em certos momentos do ano, pois a Lua tem o poder de revelar o que a luz do Sol esconde. O escriba Theodorus Philetas fez a primeira tradução para o grego. Em 1050, Michael Cerularius, patriarca de Constantinopla, ordenou que todas as cópias conhecidas fossem queimadas, mas algumas chegaram até nossos dias. Enfim, são livros que merecem ser lidos por todos que buscam um conhecimento esquecido.
Célio Pezza – escritor@celiopezza.com
abril, 2018
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024