Itapetininga registra 339 casos de dengue e Vigilância faz alerta
Órgão afirma que número é maior devido a casos não notificados.
Falta de consciência da população é um dos motivos para a epidemia.
foi diagnosticada (Foto: Reprodução/ TV TEM)
O município de Itapetininga (SP) registrou até sexta-feira (8) 339 casos de dengue em 2015. O descaso da população em deixar criadouros para o mosquito transmissor da doença é um dos motivos para a epidemia, apontados pela Vigilância Epidemiológica. A enfermeira do órgão Marta Rosa Nazaré Ayres faz ainda um alerta sobre casos que não são diagnosticados: “Com certeza o número de casos deve ser maior, muita gente não procura os serviços da saúde, confundem os sintomas com os da gripe, às vezes procuram e não voltam para fazer o exame e estar acompanhando”, diz.
Um exemplo de quem teve a doença e não procurou atendimento médico é a dona de casa Isabel Martins. Ela mora na Vila Piedade, onde há outros casos da doença e sofreu com “febre vomito, muita dor de cabeça, meu olho doía”, diz ela. A dona de casa Julaiana Pliens, vizinha de Isabel, teve sintomas semelhantes: “Febre, dor no corpo. Eu não conseguia carregar minha bebê de 10 meses, que é pequena, devido as dores.”
Marta Ayres ainda recomenda como agir caso apareçam sintomas: ”Devem fazer sorologia aquelas pessoas que estão com os sintomas entre o sexto e décimo dia. É um critério para fazer o diagnóstico. Até então usávamos o teste rápido, mas devido a grande demanda em todo estado ficou em falta dos kits. As pessoas devem procurar um médico e uma orientação adequada; as pessoas não devem se automedicar, principalmente com aspirinas”, orienta.
Além da falta de colaboração dentro das casas, “lixões irregulares” também trazem riscos de proliferação do Aedes aegypti. Na Vila Piedade, por exemplo, um terreno com lixo acumulado fica ao lado de uma escola. A professora Clarice Fontana lamenta a falta de consciência de parte dos moradores. “A prefeitura limpou, eu acompanhei, mas 20 minutos depois tinha gente jogando lixo de novo”, reclama.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.