No âmbito civil vemos ser possível implementarmos algumas inovações: a 1a. a legislatocracia, parlamentarismo ou pariatocracia e a 2a. a pró proficiência para se obter o grau de nível superior. Acreditamos ser o parlamentarismo mais dinâmico pois tem um mecanismo renovador chamado de “recall” ( poder revogador) onde um e outro poder pode interromper o mandato das demais instâncias e renovar o comando. O parlamento por exemplo, pode, quando o 1º Ministro vai contra as orientações partidárias substituí-lo por outro; acredito também que a mudança é automática quando a base parlamentar migra para outra agremiação. O Chefe de Estado, a pedido do premier, pode, também, decretar a dissolução do parlamento e convocar novas eleições. Quando o parlamento não quer mais a manutenção de determinado premier assim o faz através da moção de censura ou voto de desconfiança; a primeira denominação surgiu na mesma Inglaterra quando os Estados Unidos ainda era colônia. Precisamos nos informar mais sobre o parlamentarismo através do movimento parlamentarista brasileiro. A 2a. inovação a ser ainda conquistada é a obtenção do pró proficiência, ou seja, a possibilidade de se obter o grau superior sem ter frequentado as escolas. Na atual legislação da educação podemos encontrar filosofia no artigo 58 da LDB depois das inovações trazidas em 2013 que contemplou então encaminhamento diferenciado aos alunos de altas habilidades. Chamo a proficiência de contemplação das habilidades concentradas, dentro da filosofia “mais em menos” mais conhecimento em menos tempo, que, pode ser obtida através do autodidatismo, aliado, hoje em dia, ao ensino ead. Tudo indica que tal filosofia se inicia com a titulação de doutores aos de notório saber, ou seja, aqueles que adquiriram conhecimento suficiente no dia-a-dia de suas atividades. Tal titulação pode ser obtida através de exames aplicados por universidades que mantenham pós graduação a nível de doutorado nas mesmas áreas dos candidatos em potencial. A proficiência que julgamos ser necessária é a que disponibiliza a certificação a nível de graduação. Acredito que com essa conquista estaríamos habilitando o país a passar de agropastoril a manufatureiro pois uma consequência de instituí-lo seria estimular o surgimento em todos os quadrantes do país o surgimento dos cursos pré-proficiência, onde, além de professores diplomados, haveria também, a contratação de professores de notável saber, ou seja, os práticos sem titulação acadêmica. Na falta das Delegacias do MEC o Ministério do Trabalho poderia coordenar tais provas avaliatórias.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.