Os estudantes Fabrízio Fernandes De Freitas e Sergio Augusto Peiretti , acadêmicos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FATEC-Itapetininga, desenvolveram um aplicativo que nunca antes tinha sido criado
Sob a orientação dos professors Jefferson Biajone e Rodrigo Diniz, os alunos Fabrizio e Sergio criaram um aplicativo que permite a quem passar por uma estátua em praça pública, uma via importante da cidade de Itapetininga, ou um local histórico qualquer possa ficar conhecendo os dados históricos referentes a essas peças.
Entrevistados pela reportagem do ROL, o professor Biajone esclareceu que “o elevado crescimento habitacional característico das cidades interioranas paulistas constatado nas últimas décadas, aliado à forte especulação imobiliária, têm colaborado para gerar transformações na estrutura arquitetônica histórica local de forma irreversível”.
“É como tem ocorrido em Itapetininga, que teve muito dos seus pujantes palacetes e históricos casarões, moradas de pessoas de destaque no cenário local, regional e nacional, transformados em prédios, pontos comerciais, e até mesmo em ociosos estacionamentos”, acrescenta o professor da FATEC ITAPETININGA.
O trabalho dos alunos – que foi elogiado e mereceu honrarias no evento internacional promovido pela USP – Universidade de São Paulo, se justifica plenbamente, pois a população em geral e os turistas têm sempre muita dificuldade para conhecer os fatos e as informações que envolvem os pontos visitados e a cidade de Itapetininga possui uma história gloriosa que precisa ser do conhecimento de todos. Sobre isso falou o professor Biajone: ” é enorme o valor e o potencial histórico que a cidade de Itapetininga possuiu, seja fotográfico, imagético ou sonoro, mas eles não estão facilmente disponiveis, pois geralmente se encontram guardados em instituições culturais como o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga e o IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga ou em obras publicadas”.
Com a intenção de colaborar para a manutenção desse precioso acervo, este trabalho apresenta o aplicativo IMV, sigla para Itapetininga Museu Virtual, o qual, por dispositivos móveis, permite que o usuário do aplicativo possa ter acesso a fotos, histórias e curiosidades da cidade por meio da sua geolocalização ou leitura de QR Codes instalados em locais históricos de Itapetininga. Ao se dirigir a um desses pontos, o usuário pode ter acesso ao acervo histórico ali existente, seja em fotos, conteúdo textual, áudios ou mesmo vídeo, o que lhe permite comparar o ‘antes’ e o ‘atual’, por exemplo, de um imovel ou terreno”, informa um dos criadores, o aluno Fabrizio Fernandes De Freitas. Seu compaanheiro de criação, o aluno Sergio Augusto Peiretti confirma e acrescenta: “O aplicativo IMV permitirá ainda ao usuário assinar digitalmente um livro de visitas para cada local visitado, compartilhando e comentando suas impressões em redes sociais, de forma a incentivar o turismo local”.
- Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas - 9 de janeiro de 2024
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 27 de dezembro de 2023
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 22 de dezembro de 2023