Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 1051
Prezado Haylton Gomes, boa tarde.
Há muitos anos comprei de um grande Genealogista brasileiro o seu arquivo de sobrenomes.
Dentro desse arquivo tem o do sobrenome CARVALHO objeto de seus estudos e trabalho acadêmico.
CARVALHO……………….. 22 páginas e 6 brasões.
O que interessa para você é de onde vieram essas pesquisas e, abaixo, as citações no arquivo.
Espero que encontre o que procura para terminar o seu trabalho e, ao terminar, se possível me arrume
uma cópia para eu poder distribuir aos que solicitam informações sobre os CARVALHO.
(Anuário Genealógico Latino, IV, 19
Antenor Nascentes, II, 66; Anuário Genealógico Latino, I, 25; SB, II, 43). Portugal
Gayo, Carvalhos, Tomo IX, Título, 80
Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700
(Rheingantz, I, 315).
Castelo Branco, Acreania, 183
Dr. Antônio Ennes de Souza (pp.11 a 30); um outro trabalho, na seção artística (pp. 31 a 44),
de autoria de João Duarte Peixoto Franco de Sá; e um outro trabalho na seção agrícola, de autoria
do próprio Dr. Ferreira de Carvalho (pp.44 a 59). 4)
Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, vol. I, 62.
Carvalho
sobrenome de origem portuguesa. Apelido de raízes toponímicas, foi extraído da vila da mesma designação, na diocese de Coimbra, e adotado por Gomes de Carvalho, que viveu em meados do séc. XIII, e que foi pai de Fernão Gomes de Carvalho.
Usava este último por armas em inícios do séc. XIV um escudo carregado por uma caderna de crescentes.
No séc. XVI, de acordo com o Livro do Armeiro-Mor e o “da Nobreza e Perfeição das Armas”, usavam as armas que aqui se descrevem.
A origem geográfica, foi tomada ao antigo morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. De carvalho, do latim quercus – árvore, planta (Anuário Genealógico Latino, IV, 19). A antigüidade desta família pode ser constatada em uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada por Pelagius Carvalis, senhor de toda a terra em que hoje está o morgado de Carvalho, instituído por seu neto D. Bartolomeu Domingues. Deste morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra (Antenor Nascentes, II, 66; Anuário Genealógico Latino, I, 25; SB, II, 43). Portugal: Felgueiras Gayo, principia esta genealogia no citado Pelagius Carvalis [ou Payo de Carvalho], que foi o primeiro com este sobrenome, Fidalgo ilustre do tempo de Dom Afonso Henriques, rei de Portugal em 1128, com quem confirmou o foral da Vila de Cea em 1136. Filho de Moninho Moniz, Padroeiro do Mosteiro de Arnoia, neto de D. Garcia Moniz, Padroeiro de Travanca, bisneto de D. Moninho Viegas e terceiro neto de D. Gonçalo Moniz, Gov. d’Entre Douro e Minho (Gayo, Carvalhos, Tomo IX, Título, 80). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha , em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 218, 223, 227]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Carvalhos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Carvalho.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Observação:
Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – Região On Line (www.jornalrol.com.br).
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From: haylton gomes
Sent: Tuesday, July 17, 2018 10:36 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Genealogia dos Carvalhos
Olá! Li seu artigo:
E gostaria se possível saber de onde você retirou essa informações, pois estou fazendo um trabalho acadêmico sobre Francisco Joaquim de Carvalho e infelizmente não sei nada dele e seus pais.
Desde já, fico muito agradecido.!
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.