Célio Pezza: Crônica # 385: ‘Mediunidade’
“Recentemente, falamos sobre cura espiritual através de um processo mediúnico.* Mas, o que vem a ser exatamente essa figura mística de um médium ou da mediunidade?”
Recentemente, falamos sobre cura espiritual através de um processo mediúnico. Mas, o que vem a ser exatamente essa figura mística de um médium ou da mediunidade?
Primeiro temos que entender que a mediunidade não é um dom especial e não pode ser considerada como um poder extraordinário que alguns possam ter e outros não. Ela não é exclusiva de alguns credos religiosos pois ela está disponível para todos, independentemente de sua religião.
A mediunidade em si não é a luz e sim uma forma de se buscar a luz e o médium não é um iluminado e sim alguém em busca da iluminação. Ela pode se manifestar em qualquer pessoa, independentemente de seu credo. Ela pode trazer o bem, pois causa uma reflexão profunda em quem participa do processo e essa reflexão pode levar ao conhecimento e à evolução.
O médium, quando empresta seu corpo físico para a prática mediúnica, também está se beneficiando, pois está resgatando seus dramas passados. Essa prática mediúnica está em nosso meio servindo ao propósito do desenvolvimento para aqueles que participem do processo e que possam ser beneficiados dele.
A palavra médium significa o médio, ou aquele que pode servir de intermediário entre o mundo físico e o mundo espiritual. Ele serve de elo entre os vivos e os espíritos que possam estar em outras dimensões.
Podemos ter vários tipos de médiuns: Clarividente: aquele que pode enxergar o plano espiritual; Intuitivo: aquele que pode sentir os eventos e até prevê-los; Motores: aqueles que podem mover objetos; Psicógrafos ou de escrita: aqueles que tem a capacidade de escrever sob a influência de espíritos; Médiuns de Incorporação, geralmente para um processo de cura, onde emprestam seu corpo para alguma entidade, que promove uma cura espiritual ou até mesmo física nas pessoas atendidas por eles.
É importante notar que seja qual for a modalidade, esse serviço nunca é cobrado, pois se trata de uma missão de resgate cármico e de fundo evolutivo e nunca com propósito comercial. Existem parapsicólogos forenses, que são médiuns a serviço da polícia na investigação de crimes, inclusive com a detenção de suspeitos. Aqui no Brasil, textos psicografados por Chico Xavier e Jorge José Santa Maria, já foram incorporados a diversos processos criminais, como provas documentais. Infelizmente, como em toda atividade humana, existe um alto índice de charlatanismo, onde pessoas de má índole, se fazem passar por médiuns de algum tipo, só com o propósito de levar alguma vantagem financeira. Isso provoca um grande número de céticos quanto ao processo.
Célio Pezza – escritor@celiopezza.com – Agosto, 2018
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024