“O cantar da passarada,/ Do sabiá e do bem-te-vi,/ Tudo que a mãe contava,/ Isso eu nunca esqueci,/ Que co cantar dos passarinho,/ Fez o meu medo sumi.”
O cantar da passarada,
Do sabiá e do bem-te-vi,
Tudo que a mãe contava,
Isso eu nunca esqueci,
Que co cantar dos passarinho,
Fez o meu medo sumi.
Daí eu fiquei quietinho,
Não demorei pa dormi,
E quando eu tava durmino,
Percebi o meu destino,
Só mais tarde que eu senti.
Sempre fui um fio pobre,
Isso posso garanti.
Nunca tive um bão carçado,
Nem rôpa boa visti,
Meu pai pegava empreitada,
De roçada e de carpi.
Comida, em nosso carderão,
Era virado de feijão.
Já contei a minha história,
Vô parando por aqui,
Deixando meu muito obrigado,
De ôceis aqui me ouvi.
Senhores que ta escutando,
Agora vô me despedi,
Pra todos muito obrigado,
Pra aqueles que me apraudi.
Jairo Valio – valio.jairo@gmail.com
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