Carro-Chefe da Cia. Clássica de Repertórios, a comédia ‘A Mulher Zumbi’, nos 24 anos de sua estreia, ganhou 27 prêmios
A Cia Clássica de Repertório apresenta aquele que é o carro chefe da companhia, a comédia A MULHER ZUMBI que estreou em 15/10/1994 no Teatro Municipal Teotônio Vilela, e nesses 24 anos ganhou 27 prêmios, excursionou a Portugal, em 1999, representou o Brasil no XII ENTEPOLA – Encontro de Teatro Popular Latino Americano em Santiago do Chile em 1998. Fez temporada no Teatro Dulcina de Moraes em Brasília, em 1997 e viajou por grande parte do Estado de São Paulo e sul de Minas. E, sobretudo, foi essa mulher tão debochada e cínica, a responsável pelo prestigio e reconhecimento que a CIA CLÁSSICA conquistou junto ao público e a critica e também pela efetiva profissionalização do Grupo.
A MULHER ZUMBI é um resgate da chanchada circense, concebida no gênero Terrir – Terror cômico ou terror para rir, escrita, dirigida e interpretada por Mario Pérsico com a contracena de Jair Christo, que participa da montagem desde a estreia.
O texto passeia tranquilamente por vários estilos teatrais, passando pela farsa, chanchada,chanchada circense, comédia de costumes, vaudeville, ao melodrama, mostrando ao expectador, do leigo ao mais sofisticado amante da arte dramática, o imenso prazer que um espetáculo teatral pode proporcionar. Tudo isso recheado de citações, referências aos clássicos do cinema como REBECCA – A MULHER INESQUECÍVEL e PSICOSE (Alfred Hitchcock), O BEBE DE ROSEMARY (Roman Polanski), OS GIRASSÓIS DA RÚSSIA (Vittorio de Sicca), OS GUARDA CHUVAS DO AMOR (Jacques Demy), A PANTERA COR DE ROSA (Blake Edwards), E O VENTO LEVOU (Victor Fleming), QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Billy Wilder), alguns até mais recentes como GHOSTH e TITANIC, entre outros.
A história é um mero pretexto para os variados estilos de comédias e referências cinematográficas através das possibilidades que a chanchada circense possibilitava.
O mote da história é muito simples. Em uma ilha do caribe, um grande proprietário tem sua amada esposa transformada em zumbi pelo feiticeiro local. Desesperado, ele entra em acordo com o mesmo para tentar reverter essa maldição. O feiticeiro concorda, mas para isso impõe uma condição: o feitiço deverá ser transferido para outra mulher em tudo semelhante à primeira. É ai que a peça começa. Com a chegada de Ethel, a esposa prometida e já preterida, que está vindo à ilha para consumar um casamento feito em Londres por procuração. Ethel é também a personagem preferida da trama. A mulher que vem em busca de um grande amor e se depara com uma trama sórdida.
A Mulher Zumbi ficou vinte e quatro anos em cartaz e agora retoma sua saga que já virou até um média metragem, protagonizado pelos mesmos Pérsico e Christo, com produção sorocabana da LOJA DE IDEIAS.
Quem ainda não viu, venha se divertir com Mario Pérsico e Jair Christo se desdobrando em seis personagens, graças às alucinadas trocas de roupas, 36 no total, o que cria um jogo ágil e hilariante, além de proporcionar um grande exercício de atuação para os dois atores que brincam se revezando em ‘escada’ e ‘excêntrico’. A Mulher Zumbi é um trabalho que diverte muito, faz chorar de rir e, fazendo rir, cumpre plenamente sua sublime missão, que é estimular o prazer e o gosto de ver teatro, sendo, por isso, um espetáculo obrigatório.
A apresentação será no dia 21 de outubro, no Teatro Escola Mario Persico, às 21h00. Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00
Ficha Técnica
Elenco:
Mario Persico
Jair Christo
Contra Regras:
Deverson Geovane
Lincoln Carvalho
Paulo Cesar Oliveira
Som/Luz:
Carol Caçador
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024