“Aquela menina calada/ Que quase nunca falava/ Esperava poder um dia/ O seu sonho realizar.”
Poesias em histórias
de menina moça e mulher
Aquela menina pequena
Ele não conseguiu ver
A menina moça ele viu
Mas não foi do seu querer.
Hoje é uma mulher
Que o ama pra valer
Ele fala assim pra ela
Vou tentar te esquecer.
A jornada é muito longa
Sei que nunca vou te ter
E a menina tão triste
Assim começa dizer.
Se for isso que tu pensas
É porque perdeste a fé
A mulher que tu não vês
A cada dia, mas te quer.
E não penses assim contigo
Pois esse dia chegará
Pois eu creio e tu sabes
Que o amanhã Deus proverá.
Sua fé é inabalável
Sua esperança é eterna
Ela acredita em ter tudo
Que o seu coração deseja.
Aquela menina calada
Que quase nunca falava
Esperava poder um dia
O seu sonho realizar.
Enquanto tu te distancias dela
Ela fica sempre a te esperar
E espera pacientemente
Um dia seu amor lhe dar.
Ela ama fazer poesia
Está inspirada em você
Você nem liga pra ela
E ela só pensa em você.
Aquela menina moça
Que um dia virou mulher
Desejou tanto você
Por que era seu querer.
E hoje ele sabe
Que seu grande amor é você
Sabe que ela o ama
Como está sempre a dizer.
Mais como tudo na vida
O tempo dele passou
Mas a menina o ama
Por que se apaixonou.
Hoje a menina cresceu
Virou a moça que ele conheceu
E hoje a mulher que existe
É aquela que ele perdeu.
Ela com sua delicadeza
Ainda está a amar
É um amor proibido
Por que ele deixou passar.
Mas a menina moça e mulher
Nunca o deixou de amar
E ainda sonha um dia
Com seu amor encontrar.
Mas o homem é indeciso
Nunca soube o que queria
A menina já crescida
Meio confuso eu diria.
Fala sempre ao seu amor
Que com ele casaria
E ele com um sorriso
Fala que também queria.
Depois ela o culpa
Por eles não estarem juntos
Ele fica encabulado
E ignora o assunto.
E ela ainda continua
A história contar
Para que ele entenda
Que não o deixou de amar.
Mas ele não quer ouvir
E muito menos lembrar
Que o amor de sua vida
Um dia deixou voar.
E a menina insistente
Resolve um poema deixar
Pois sabe que ele vai ler
Quando mais tarde se acalmar.
Sou sua menina como você fala
Menina moça e mulher
Menina com meu jeitinho
Moça com meu olhar
A mulher que tu quase não vês
Um dia irá te encontrar.
Maria Claodoete Batista dos Santos – claodoetty@hotmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024