ATENDIMENTOS NÚMEROS 1100 E 1101
Prezado Márcio, bom dia.
Dando sequência na nossa conversa sobre Genealogia, o que para mim foi
muito agradável, ouvir suas histórias sobre sua ascendência.
Para o seu melhor conhecimento da origem genealógica dos seus sobrenomes,
faço a primeira remessa .
ROCHA………………. 7 páginas e 1 brasão e mais dois em separado, para confecção de quadros.
MEIRA……………….. 11 páginas e 1 brasão. Diversas associações com outros nomes.
Uma descrição dos Meira na Bahia.
Os arquivos principais seguem só para você e, abaixo, um resumo desse arquivos para publicação
em nosso Jornal Cultural ROL.
Espero que goste e que isto enriqueça o seu conhecimento. Boas conversas no futuro.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Rocha
sobrenome português. Afirmam alguns genealogistas que a família deste nome provém de um «Monseur» de la Roche que teria vindo para Portugal durante o reinado de Dom Afonso III, tendo-o ajudado na conquista de Silves, último reduto árabe nos Algarves de aquém-mar.
Quanto à sua nacionalidade, nela não acertam tais autores, se bem que se diga que era francês ou flamengo.
Concretamente, no entanto, o que se sabe é que viveram em no tempo de Dom João I, e dele foram partidários na luta contra Castela, três irmãos de nomes Luís, Gomes e Raimundo da Rocha, a quem os genealogistas, neste ponto concordes, dão o tratamento de dom, que só lhes poderia advir do don espanhol.
De um ou mais dentre eles podem descender os Rochas portugueses.
Sobrenome de origem geográfica. De rocha, subst. comum – grande massa compacta de pedra muito dura; rochedo (Antenor Nascentes, II, 263; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1184). Esta família passou de França a Portugal, estabelecendo-se em Viana. Já em 1126, acha-se Arnaldo da Rocha, companheiro de D. Galdim Paes, mestre da Ordem do Templo (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Portugal: Felgueiras Gayo trata da antigüidade desta família em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, onde informa ser «das mais antigas de q temos notissia; ha entre os Genealogistas variedade na sua origem; huns querem venhão de hum Cavalheiro das Montanhas de Galliza q veyo ganhar honra no serviss’de hum Rey de Leão, e q acontecendo hua ocazião de pelleja com os Mouros estes perseguidos dos christaons se retirarão p.ª hum Rochedo aspero pencando escapar em aquelle sitio, q era de si defensível; mas este Cavalheiro os acometeo nelle com tal vallor, q os obrigou a alncarem-sehá um erro neste verbo do Rochedo abaixo e matou outros, a outros cativou, cujo sucesso sendo à vista do Rey dizem lhe fizera a m.ce de o Armar Cav.º por sua mão dando-lhe a appellido de Rocha, por aluzão da briga q teve no Rchedo. Outros dizem q este Cav.º era Napolitano en.al de hum lugar chamado Roca Seca de q foi Sr. Sondulpho Pay de S. Thomaz de Aquino e q aqui se appellidaram Rocha e servira ao Rey de Leão contra os Mouros; e ao Rey D. Aff.º 1.º de Castela (q morreo em 1109) e q pella oppenião q tinha do seu grande esforço mandara por elle secorrer a cidade de Campostella, e q nesta jornada alcançara dos Mouros hua grande batalha no dia de S. Andre por cujo bom sucesso o Rey dera por Armas sobre o escudo branco q trazia hua Aspa vermelha com cinco conchas de ouro, a Aspa em honra de S. Andre e as conchaas em memoria de S. Thiago cuja terra libertara.
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Meira
sobrenome de origem galega. Sobrenome de raízes toponímicas, foi tirado da vila de Meira, na diocese de Tui, na Galiza. Fazem-na derivar de Rodrigo Afonso da Meira, marido de D. Ourana Correia, filha de Paio Soares Gravel, com geração que deu continuidade a este apelido.
Na atualidade, são conhecidas pelo menos três famílias deste apelido a residir em Viana do Castelo sem que estejam estabelecidas relações de parentesco entre si.
Vem esta família de Pedro de Novais, o velho, rico-homem de D. Sancho II. Seu solar era junto à lagoa chamada Meira, donde nasce o rio Minho. Passou a Portugal Paio de Meira, no tempo de D. Diniz, fal. em 1325, rei de Portugal (Antenor Nascentes, II, 64). Brasil: Para o Brasil, em princípios do séc. XVII, vieram Marcos de Meira [1693- ?] e Luiz de Meira [1706- ?], filhos de Baltazar de Meira. Vieram ainda criança e foram habitar Serro Frio (Minas Gerais). Dali a família se ramificou e desceu até o Estado da Bahia. Um ramo ficou no Estado do Rio de Janeiro, onde viviam os Alves Meira, outro para São Paulo, onde existem os Meira Penteado, Meira Godói, Meira Botelho, etc. Na Cidade de Camamu (BA), nasceu Francisco Antunes Meira, em princípio do séc. XVIII o qual veio estabelecer-se na Paraíba do Norte e aí casou-se com D. Isabel Mariana de Castro. Deste casal descendem todos os Meiras do Norte do Brasil, hoje também dispersados pelo Sul do Brasil – do Pará ao Rio Grande do Sul (Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 165). Antiga família de origem espanhola estabelecida em Minas Gerais, com ramificações na Bahia, onde chegou o capitão Francisco de Souza Meira, que do julgado de São Romão, em Minas Gerais, passou para a fazenda Brejo do Campo Seco, onde se estabeleceu, dando origem ao lugar de Bom Jesus dos Meiras, atual cidade de Brumado. Entre os seus descendentes, registra-se o filho, Rodrigo de Souza Meira Sertã, de quem descendem os Meira de Brumado, do seu casamento com Maria Carlota de Castro, filha de Joaquim Pereira de Castro, patriarca desta importante família Pereira de Castro (v.n.), da Bahia. Destes Meira descendem os Pinheiro Canguçu. Ainda, entre os membros desta família, registra-se Ana Joaquina de Santo Antonio Meira, do Brumado, cujos filhos foram os fundadores das famílias Cristal (v.s.) e Mirante (v.s.), ambas da Bahia [Arquivo do genealogista Jorge Ricardo Fonseca – Bahia]. Heráldica: um escudo em campo vermelho, com uma cruz florenciada e vazia, de ouro. Timbre: um galgo de negro, com língua e coleira de vermelho (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 26).
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.