Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 535, 536, 537,538, 539 E 540.
Caro Luciano , boa tarde.
Eu morei em Marília ano ano de 1978 e trabalhava no Unibanco sendo o seu Gerente.
Passei muitas vezes ao lado de Vera Cruz.
Tinha inúmeros clientes dessa cidade.
Bom , vamos lá ao atendimento do seu pedido.
Não pesquiso nomes por completo e sim SOBRENOMES e BRASÕES e o meu arquivo baseia-se nessa forma.
Assim sendo encaminho para você o que segue :
Alves……………………………….. 18 páginas e 1 Brasão e mais 01 brasão em separado ;
Costa………………………………. 18 páginas e 5 Brasões e mais 06 brasões em separado;
Jesus………………………………. 15 páginas e 1 Brasão e 01 brasão em separado (espanhol) ;
Rosário…………………………… 02 páginas e 2 Brasões;
Santos…………………………….. 27 páginas e 11 Brasões e mais 08 brasões em separado( diversos) e
Serafim…………………………… 02 páginas e 1 Brasão .
São 82 páginas de arquivos e mais 37 brasões.
Dá para você pesquisar por um bom tempo.
Lembro que ao escolher um brasão, faça quadro e pendure em sua sala. Ficam muito bonitos.
De todos os arquivos completos anexados vai nesta mensagem e abaixo um resumo de cada um deles.
Espero ter atendido sua solicitação e que fique satisfeito.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro.
Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.
Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX, em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818. Estes Alves exerceram diversos cargos na administração pública e civil, tanto no império quanto na república.
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Costa, sobrenome de origem latina. Este sobrenome identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderia derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal em princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.
Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ), afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.
A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIII e que se estende até finais do século XIV
Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.
O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal Dom Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.
De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas». Acima os brasões Costa de Portugal, Espanha (2) e Itália.
Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400, quando a perderam por crimes. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo XXVI – Dos Costas d´esta Ilha de Sam Miguel, que povoaram na Maia, e banda do Norte [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 52, 112, 214]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XVIII – Dos Cortereaes, Costas, Silvas, Monizes, Barretos, & Sampayos, que se conservão na Ilha Terceyra; e no Capítulo XX – Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões.
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Jesus, sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.
Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.
Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.
Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária.
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Santos, sobrenome luso-espanhol de origem religiosa, resultado da abreviatura de Todos os Santos, era dado com freqüência a pessoas nascidas no dia 1 de Novembro, vindo mais tarde a ser adotado como nome de família.
O vocábulo português deriva da palavra latina sanctus que significa “santo”, “consagrado”. Originalmente, a idéia que se pode inferir do uso desta palavra é “separação para o serviço prestado às divindades”. Quando se refere a pessoas, pode indicar uma pessoa especialmente devotada, o que a distingue das massas populares. Uma palavra associada a esta, e que ao mesmo tempo precisa ser diferenciada, é o adjetivo sacer (-cra -crum), que significa “sagrado”, “que não pode ser tocado, sem ser manchado ou sem manchar”, “consagrado”.
O adjetivo latino sacer indica um estado; e sanctus, o resultado dum acto. Sacer, em termos gerais, tem “hieros” como seu correspondente na língua grega. No grego, hieros (equivalente a sacer) denota aquilo que é santo, em e por si mesmo, independentemente de qualquer julgamento ético.
Quando o nome é derivado do primeiro nome do pai ou da mãe, dir-se-á que tem origem patronímica ou matronímica. Neste caso, Santos é derivado do nome próprio Santo, nome muito popular na Península Ibérica durante a Idade Média. Neste caso, o apelido Santos significa assim “filho ou descendente de Santo” .
O sobrenome Santos pode ter também uma segunda origem: geográfica, se referido aos apelidos dos quais a origem se encontra no local de residência do portador original, como poder tratar-se do caso de Santos na localidade de Mação, no Brasil ou em Espanha, de uma região na Andaluzia, chamada “Sierra de Los Santos”.
Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registo de Martinho dos Santos, religioso português falecido em 1571, não se conhecendo, contudo, quaisquer linhagens em que uso de Santos se tenha transmitido de pais para filhos.
Defendem alguns autores o uso provável de Santos como segundo nome dado a crianças nascidas ou deixadas na roda dos expostos no antigo Hospital de Todos os Santos, em Lisboa.
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Serafim, sobrenome de origem latina e religiosa. Muitas famílias adotaram esse sobrenome como forma de proteger seus filhos contra feitiçarias ou mau agouros. Muito comum na Idade Média.
Registra-se Christina Serafim, nascida em 25.10.1874, Lanlivery, Cornwall, Inglaterra. Registra-se Francisco Serafim, nascido em 23.11.1885, Blewbury, Berkshire, Inglaterra. Registra-se João Serafim Valério, nascido em 20.03.1836, Shap, Westmorland, Inglaterra e sua irmã Rita Serafim Valério, nascida em 26.07.1841 na mesma localidade.
Registra-se que na família Real Portuguesa e automáticamente a Brasileira tinham o sobrenome Serafim. Dom Pedro I e II usavam o Serafim em Portugal Dom Pedro I era conhecido como Dom Pedro IV (Pedro Francisco Carlos Serafim…), nascido em 12.10.1798 e falecido em 22.09.1834; casou-se em 02.08.1829 com Amelie Auguste Eugenie Napoleone de Beauharnais, Munich, Bayern, Alemanha.
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Rosário sobrenome de origem tanto portuguesa como italiana. Sobrenome classificado como de origem religiosa. São diversas as hipóteses acerca da origem do sobrenome. Alguns atribuem que o sobrenome deriva do francês Rocelin, que deriva do latim Rosalias, que eram festas Romanas que consistiam em encher de rosas as tumbas dos mortos. Alguns genealistas classificam o sobrenome como Matronímico, pois remonta ao nome próprio da matriarca dos primeiros que usaram o nome dela, Rosário, como sobrenome. A hipótese mais provável e muito comum na Idade Média, é de origem religiosa, uma referência a Nossa Senhora do Rosário. Na idade Média algumas famílias tinham o costume de colocar nomes religiosos em seus sobrenomes, pois achavam que protegiam o recém nascido de maus agouros.
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, cabe registrar a família de Bento do Rosário nascido em 1670, filho de André Mendes do Rosário e de Maria Correia. Casou-se em 1697, no Rio de Janeiro, com Ana Nunes do Bonsucesso.
Sobrenome também adotado por Judeus, desde o batismo forçado à religião Católica, a partir de 1497 com a Inquisição.
Houve alguns que receberam título de Nobreza no Brasil:
Joaquim José do Rosário, foi agraciado em 31.10.1889, com o título de Barão de São Francisco de Paula.
João José do Rosário, foi agraciado em 05.05.1889, com o título de Barão do Rosário. Acima o brasão português e abaixo o brasão italiano.
Significado do Nome
Rosário : do latim Rosarium, significa “roseiral, jardim de rosas” ou “coroa, grinalda de rosas” . Nome de origem religiosa. Bondosa, busca manter um clima de harmonia a seu redor. Demora a tomar decisões, mas quando o faz não costuma errar. Não é ambiciosa, mas preocupa-se em poupar o que pode.
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From: Luciano Lucas
Sent: Wednesday, August 26, 2015 1:11 PM
Subject: Re: genealogia
meus avós paternos eram de VERA CRUZ, comarca de MARÍLIA – SP
No dia 25 de agosto de 2015 às 10:14, Afrânio Tintaspig <afranio@tintaspig.com.br> escreveu:
Luciano, bom dila.
De onde você é??
No aguardo
Abraços
Afrânio
From: Luciano Lucas
Sent: Monday, August 24, 2015 9:47 PM
Subject: genealogia
boa noite, meu nome é Luciano Aparecido dos Santos,
meus avós paternos são :
Antonio Reginaldo dos Santos
Leopoldina Benedita dos Santos
meus avós maternos:
Geraldo Serafim (1924)
Maria de Lourdes Alves da Costa ( 1936)
meus bisavós maternos:
Cassiano Alves da Costa
Maria do Rosário (1904)
sou filho de Angela Maria Serafim dos Santos e Antonio Jesus dos Santos
espero que com esses dados , o senhor consiga me contar um pouco da história de munha família, forte abraço e até mais.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.