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Antônio Fernandes do Rêgo: 'Bendito'

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Antônio Fernandes do Rêgo

Bendito

Bendito o colibri do meu sertão,

Este que vive a dois metros do chão

Bendito o poeta à hora da ave-maria,

Que se eleva na angélica harmonia.

 

Bem-aventuradas as mulheres finas,

Contudo fortes, joias diamantinas,

As que evolam o olor próprio das flores,

Que inspiram no poema os trovadores.

 

Ó bendito condor, o rei do céu,

Que cai no verso do vate ao menestrel.

Bendito o ébrio de amor e de paixões

Que é dele que se emanam as canções.

 

Benditos os palhaços verdadeiros

Que arrancam risos lá dos picadeiros,

Porque deles é o reino da alegria,

E conseguem viver na fantasia.

 

Bendito sejam os loucos, sonhadores,

Estes que são dos sonhos seus senhores,

Que cravam catedrais nos corações,

Porque deles é o reino das ilusões.

 

Bendito o visionário que perdidas

Suas ilusões nos ermos vãos da vida,

Consegue comportar na integridade

Seus sonhos de amor e liberdade.

 

Antônio Fernandes do Rêgo 

aferego@yahoo.com.br

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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