Pietro Costa classificou-se em 1º Lugar na Promoção ‘Meu Filho é TOP’, promovida pelo Jornal Cultural ROL e pelo Inter-NET Jornal
Pietro Costa é natural de Brasília-DF. É graduado em Direito/UPIS e Analista do MPU.
Na área cultural, é Presidente da Academia Cruzeirense de Letras; Membro da AIL Ordem Scriptorium/Literarte/ACILBRAS; Acadêmico Internacional – FEBACLA, cadeira nº 87; Representante brasileiro do Congresso Universal de Escritores (Lima/Peru) de 2020 a 2025; Associado da Cultive – Art, Littérature, Solidarité (Genebra – Suíça).
Autor de 4 livros: Entre a Caneta e o Papel/Chiado Books (2018), A Rosa dos Ventos/Art Letras (2019), Juras de Poesia Eterna/Art Letras (2020), Urbanos/Art Letras (2020). Coautor de mais de 30 coletâneas. Em seus textos, de escopo bem heterogêneo, procura dialogar com as várias vertentes do saber, máxime a filosofia, a psicologia e a literatura. Há ênfase no transcendente, nas relações afetivas e nos paradoxos da era contemporânea de maximalismo digital e coisificação da vida.
Em 2020, Pietro se classificou em 1º lugar na Promoção ‘Meu Filho é TOP’, promovida pelo Jornal Cultural ROL e pelo Inter-NET Jornal.
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Seja muito bem-vindo à Família ROLiana, Pietro Costa!
Abaixo, sua primeira contribuição: a poesia ‘Ambivalência’!
AMBIVAtLÊNCIA
(da obra JURAS DE POESIA ETERNA, Art Letras, 2020)
A arte é movimento, a atrair as pessoas
para longe
de suas zonas de conforto, de mediocridade.
Cinestesia do inusitado, do raro,
do instante pleno de significado,
da poesia.
Manifesto em prol de uma vida não mecanizada,
mas consciente,
pulsante,
altiva,
que respira!
A arte é o trair a norma (lidade),
em ato profano de reverenciar o cerebral e emocional
que nos é essencial, singular.
É o subtrair todas as algemas que constrangem o exercício do pensar.
A arte é o humor sem pudor,
a insolência sutil
sem se tornar vulgar.
A performance que desnuda,
inquire e revolve
dogmas de ser e estar.
É a luz que elide o opaco da retina,
que dissolve sombras
e perfura cortinas.
É o ambivalente dente-de-leão,
que embeleza e torna alva a manhã,
que dilacera hipocrisias.
É o sopro criador que revira moinhos de vento e desperta epifanias.
É o assombro que singra véus e sepulcros putrefatos,
que deflagra maravilhas.
É a forma que emoldura os mais lídimos sonhos,
veleidades e fantasias.
A linha que ousa novas sintaxes e simetrias,
que desborda a monótona narrativa.
A tinta que ressignifica
o pincel,
a tela,
a cena,
a obra,
a paisagem,
o artista.
A potência que nos habita e insistimos em deixar reclusa,
na usura de vãs filosofias.
A antinomia da moderação, modulação, idiotização, como ingente e urgente obsessão pela liberdade!
SALVE A ARTE!
SALVEM A ARTE!!!
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