Por meio de três coleções – Mandalas, Coisas da nossa terra e Margaridas e girassois -, a escritora e artista plástica Evani Rocha abre uma exposição que transborda criatividade e brasilidade
A exposição JANELAS DO BRASIL nos traz obras feitas com materiais alternativos, como elementos recicláveis não biodegradáveis e elementos da natureza, biodegradáveis. As peças são produzidas com garrafas de vidro de diversos formatos e tamanhos, peças de madeira maciça ou MDF, peças de pedras, cerâmica e sementes. Através do desenho livre, utilizando tinta acrílica e acabamento em verniz transparente, a escritora e artista plástica Evani Rocha, cria obras que exprimem diferentes temáticas, expressando as faces de um País plural – suas cores, formas e texturas que podem expor-se ou esconder-se através de uma janela.
Essa exposição apresenta três coleções: Coleção mandalas, são peças coloridas em MDF e madeira; coleção Coisas da nossa terra – representa figuras e manifestações culturais de Mato Grosso, frutos da terra, ecossistemas, como o Pantanal e outros.
A coleção Margaridas e girassois traz um estilo que quebra a lógica e os padrões pré-estabelecidos, onde há uma mistura ou uma intersecção entre o homem e a natureza. Os dissemelhantes círculos sempre presente em suas obras, denotam essa imbricada teia de vida natural, onde o ser homem é parte do ciclo natural de todas as vidas do planeta. Somos verdadeiramente natureza, portanto, faz-se urgente a conscientização sobre o uso sustentável dos recursos naturais, como algo salutar para a nossa sobrevivência.
Sabe-se que a decomposição de alguns resíduos sólidos, como o vidro leva mais de 1000 anos e a maioria dos plásticos, mais de 400 anos ou seja, com o consumismo exagerado, poluímos e causamos danos ao meio ambiente, numa velocidade muito maior que a capacidade da natureza de se refazer.
Assim, partindo do princípio de que a arte é a forma de manifestação ou expressão dos sentimentos, das emoções do mais profundo âmago; ‘JANELAS DO BRASIL’ simboliza esse sentimento e compromisso com a vida, unindo a Arte ao respeito à natureza. Haja vista, que a base de suas obras são praticamente materiais orgânicos não poluentes, ou a reutilização de resíduos sólidos, que tem sua reciclagem ainda incipiente no Brasil, como o vidro.
Além da beleza e do colorido das peças, há o propósito de transformar o que seria lixo ou resíduos descartados (muitas vezes de forma inadequada), em singulares obras de arte, as quais podem ser decorativas ou utilitárias.
Enfim, viver faz sentido, quando aprendemos a respeitar e compreender que estamos imersos nesse mundo, cuja dinâmica está sob a temporalidade e impermanência de todas as coisas.
Como disse o poeta brasileiro, Ferreira Gullar, “A Arte existe porque a vida não basta.”
“Não há nada que se perde, quando podemos ressignificar seu sentido de ser.” Evani Rocha
Texto por:
Hilário Kurpel Daron – Engenheiro Sanitarista e Matemático.
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Serviço
Exposição de Artes Janelas do Brasil
Artista plástica: Evani Rocha
Local: Museu da Imagem e Som (MISC)
Endereço: R. Voluntários da Pátria, 75 – Centro Histórico de Cuiabá (MT)
Visitação: até o dia 04 de outubro de 2024
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024
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