Afrânio Mello presta informações sobre a família FARIA
ATENDIMENTO NÚMERO 1.304
Prezado Robson, boa tarde.
Em atendimento ao seu pedido e conforme nossa conversa telefônica
Estou enviado os arquivos que tenho do seu SOBRENOME FARIA.
FARIA………………… 8 páginas e 3 brasões no arquivo e mais 2 em separado para confecção de quadros.
FARIA (espanhol)….1/2 página e sem brasão.
Abaixo estou passando para os leitores do Jornal Cultural ROL e no seu endereço os arquivos completos
Com Títulos, Morgados e Senhorios, Profissões e Cargos no Reino de Portugal e um resumo dos CRISTÃOS NOVOS.
Você sabia que você pode pedir a CIDADANIA PORTUGUESA????
Espero que goste dos arquivos e tenha uma boa leitura.
Afrânio Mello
afranio@tintaspig.com.br
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Faria, sobrenome de origem portuguesa. O uso deste sobrenome é bastante remoto, não se sabendo qual a sua raiz, possivelmente toponímica.
Na segunda metade do séc. XII vivia já um certo João de Faria que foi pai de D. Godinho, o prelado que sucedeu a D. João Peculiar na arquidiocese de Braga e que viria a ser beatificado.
De outros Farias medievais se tem notícia documentada, todos eles pertencentes à nobreza, se bem que nos não seja possível entroncá-los uns aos outros.
Assim, a um Lourenço Faria se faz menção em 1288, nas inquirições de D. Dinis, dizendo-o senhor da Quinta de Onega do Paço. E em 1360, no instrumento de comprovação do casamento de D. Pedro I com D. Inês de Castro, surge como uma das testemunhas um Garcia Martins de Faria, cavaleiro.
O mais famoso de todos eles não deverá ser esquecido: Nuno Gonçalves de Faria, o célebre alcaide-mor do castelo de Faria, que deu a vida para conservação deste em poder dos portugueses.
De origem geográfica, tomado ao julgado de Faria, termo de Barcelos, Portugal (Antenor Nascentes, II, 109). A família Faria é tão antiga que se acha desde o tempo dos romanos na península ibérica. Acham-se os desta família na fundação do reino português. O seu solar, de onde provém o sobrenome, conforme se disse, é o julgado de Faria, termo de Barcelos, no monte de Franqueira. Ainda se veem as ruínas do castelo que defendeu Gonçalo Nunes de Faria, no tempo de D. Fernando I, rei de Portugal em 1367, contra Pedro Rodrigues Sarmento, adiantado de Galiza, que o tinha sitiado. O mesmo Gonçalo Nunes de Faria viu matar seu pai Nuno Gonçalves de Faria, prisioneiro dos castelhanos, por não querer persuadi-lo a entregar o castelo. Foi Nuno, alcaide do castelo de Fariam senhor de Menhais, junto à Ponte de Lima (Anuário Genealógico Latino, I, 42; Anuário Genealógico Latino, VI, 253; Baena, II, 65). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Paulo de Faria [c.1586 – 1649,RJ], que deixou geração, a partir de 1616, com Ana da Costa [c.1596 – a.1645] (Rheingantz, II, 17). Rheingantz registra mais 22 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, entre as mais antigas, está a de Domingos Faria, que deixou geração de seu cas. com Maria Gomes. Moradores na freguesia do Cabo, em meados do séc. XVII (Borges da Fonseca, I, 376). Família antiga estabelecida em São Paulo, que tem a mesma origem da família Domingues Paes (v.s.). Teve princípio no Capitão Diogo Domingues de Faria, sertanista, neto de Pedro Domingues e Clara Fernandes, patriarcas desta família Domingues (v.s.), de São Paulo. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Maria Paes (Silva Leme, VIII, 103).
FARIA ESPANHOL. Sem brasão
En un manuscrito que se conserva en Torre do Tombo de Lisboa se dice que en la casa de los Condes de Villaflor se conservaba una medalla, acuñada en Roma en memoria y recuerdo de don Nuño de Faria hace más de veinte siglos. Según algunos genealogistas, el apellido proviene de la tierra Oferina, entre Barceló y Faón, donde se conserva un solar en ruinas. Se sabe que Tomás de Faria acompañó en las Cruzadas al Conde don Enrique de Bergoña, fundador de la Monarquía portuguesa. Un miembro célebre de la familia Faria, fue don Manuel Godoy y Alvarez de Faria, Príncipe de la Paz, famoso valido de Carlos IV. Armas: En campo de gules, una torre de plata, aclarada de sable y acompañada de cinco flores de lis de plata, tres en jefe y dos en punta.
TRADUZIDO.
Em um manuscrito preservado na Torre do Tombo, em Lisboa, diz-se que na casa dos Condes de Villaflor uma medalha foi preservada, cunhada em Roma em memória e memória de Dom Nuño de Faria há mais de vinte séculos. Segundo alguns genealogistas, o sobrenome vem da terra Oferina, entre Barceló e Faón, onde um terreno arruinado é preservado. Sabe-se que Tomás de Faria acompanhou nas Cruzadas o Conde Enrique de Bergoña, fundador da Monarquia Portuguesa. Um famoso membro da família Faria, ele foi Dom Manuel Godoy e Alvarez de Faria, Príncipe da Paz, famoso válido por Carlos IV. Armas: No campo dos barrancos, uma torre de prata, limpa de sabre e acompanhada por cinco flores de prata lis, três em chefe e duas na ponta.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros, Editor-Geral do Jornal Cultural ROL e um dos editores do Internet Jornal. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA. Membro Fundador das seguintes entidades: Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras e Artes – AHBLA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALLA e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 7 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Dr. h. c. em Literatura, Dr. h.c. em Comunicação Social, Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro e Honorável Mestre da Literatura Brasileira; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Associação Literária de Tarrafal de Santiago, Embaixador Cultural | Brasil África – Adido Cultural Internacional