Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 665 e 666
Prezada Marluce, bom dia.
Estou enviando os arquivos que tenho sobre os sobrenomes Costa e Barbora.
Barbosa……………………… 32 páginas e 1 brasão e
Costa………………………… 18 páginas e 3 brasões.
Abaixo um pequeno resumo do arquivo principal de cada sobrenome.
Faça quadros dos brasões e pendure nas paredes de sua sala.
Serão objetos de bela visão e de muitas perguntas. Onde arrumou,
onde fêz e assim poderá falar de suas origens.
Grande abraço.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Barbosa ou Barboza
ilustre e antiquíssima linhagem portuguesa, tem o seu nome raízes toponímicas, visto derivar da quinta e honra de Barbosa, na freguesia se São Miguel das Rãs, perto do Mosteiro de Cete. O nome Barbosa, indica um lugar onde há muitas barbas de bode ou barbas de velho (uma espécie de planta ) Os Barbosa procedem de Dom Sancho Nunes de Barbosa, que era descendente do Conde Dom Nuno de Celanova e sobrinho de São Rosendo. Embora aparentada com todas as grandes linhagens de origens anteriores à fundação da Nacionalidade, a família dos Barbosas sofreu uma grande decadência durante os séculos XIII e XIV, vindo a fixar-se a meio da escala nobiliárquica. As duas formas de escrita tanto com S ou Z, procedem da mesma linhagem, isto é devido a erro de grafia no momento do registro em cartórios ou em outras repartições públicas.
Do feminino de um possível adjetivo barboso, derivado de barba e sufixo -oso, aplicado a terra que tivesse em abundância plantas em cujo nome entra a palavra barba (Antenor Nascentes, II, 38). Família que tirou o seu sobrenome da quinta chamada de Barbosa, de que são senhores (Sanches Baena, II, XXIII). Portugal: o genealogista, magistrado e escritor Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta, em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes, Pedatura, I, 1º, p. 145, 210; VI, 2º, p. 195, 313]. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário de Famílias, principia esta família em D. Sancho Nunes Barbosa, Senhor da Quinta de Barbosa, junto do Paço de Souza, que obteve por casamento [séc. XI], com Tereza Mendes, filha de D. Mem Moniz de Riba Douro e D. Urraca Mendes. D. Sancho, era filho do conde D. Nuno de Cellanova e de D. Gomes Echigues, sendo esta, filha do conde D. Gomes Echigues, que dizem ser o primeiro que usou o sobrenome Souza (v.s.), em Portugal (Gayo, Barbozas, Tomo V, § 1, 12). Entre os descendentes de D. Sancho Nunes Barbosa, de interesse para o Brasil, registram-se: I- o décimo neto Fernando Barbosa, que passou para o Brasil, onde casou; II- o décimo primeiro neto Mateus (Barbosa) da Costa Aboim, que passou para o Brasil, estabelecendo-se no Rio de Janeiro, onde faleceu a 08.02.1629. Presbítero do Hábito de São Pedro, 4º Prelado do Rio de Janeiro, com posse a 02.08.1607; III- o décimo segundo neto Pedro Barbosa, que passou para o Brasil; IV- o décimo segundo neto Luiz (Barbosa) de Almeida, que passou para o Brasil, onde foi Ouvidor Geral de Manomotapa (?), no ano de 1559, onde morreu. Doutorado em Coimbra.
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Costa
sobrenome de origem latina. Este sobrenome identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderia derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal em princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.
Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ), afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.
A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIII e que se estende até finais do século XIV
Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.
O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal Dom Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.
De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas». Acima os brasões Costa de Portugal, Espanha (2) e Itália.
Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400, quando a perderam por crimes. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo XXVI – Dos Costas d´esta Ilha de Sam Miguel, que povoaram na Maia, e banda do Norte [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 52, 112, 214].
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From: marluceines@ig.com.br
Sent: Friday, February 12, 2016 6:33 PM
Subject: Histórico sobre a família da Costa Barbosa da Paraíba
Sou descendente de um ancestral paraibano da família da Costa Barbosa da Paraíba e gostaria de obter informações.
Grata, Marluce
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.