setembro 19, 2024
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De Chapecó/SC para o Jornal ROL, uma ávida leitora e escritora: Glenda Brum de Oliveira!

Glenda Brum de Oliveira

Para Glenda Brum de Oliveira, as palavras são matérias-primas com que tece belíssimos textos literários!

Glenda Brum de Oliveira é natural de Chapecó, SC.

Professora por profissão, Glenda se mostra uma ávida leitora e escritora eclética. Escreve poesias, contos, crônicas, histórias infantis e infantojuvenil.

Possui quatro livros solo e participa da publicação de mais de 70 coletâneas e antologias, por 16 editoras diferentes.

É membro da ACILBRAS, da AIAP,  da Associação Literarte, da Academia de Letras y Artes de Valparaíso, da ABARS e Academia  de Letras de São Pedro da Aldeia (ALSPA).

Recebeu o Prêmio Diamante das Artes e Educação 2020, da Austria Culture Brazil House, da Áustria e a Sociedade Europeia de Belas Artes.

Membro Fondatore do Nucleo Academico Italiano Di Scienze, Letere e Arti, na Itália.

Recebeu os prêmios Destaque Literário e Melhores do Ano 2020 e 2021, na categoria poeta; a Comenda Jane Austen 2020; a medalha Frida Khalo, 2021; as Comendas Machado de Assis e Pablo Neruda, 2021; a Comenda Anita Garibaldi e o Prêmio Sul Brasileiro de Literatura, 2021.

Já foi colunista da Revista Literária OZ.

E está sempre pronta para novos desafios literários!

Inaugurando a participação no ROL, Glenda faz uma profunda reflexão sobre a Vida de Verdade.

VIDA DE VERDADE

Com mais de duas décadas transcorridas dentro do século XXI, vemos uma constante reclamação sobre a vida. Percebe-se em boa parte da população, uma crescente insatisfação, somada a uma pressa sem destino. Com o agravante de baixa produtividade ou um fazer sem qualidade. Junta-se a essa lista, um querer não sei o quê.

Loucura colocar as coisas assim? Digo que não! Os postos de saúde estão cheios de crianças, adolescentes e adultos sofredores com depressão, gastrite, obesidade e outras doenças decorrentes de estresse.

Cresci vendo senhoras da vizinhança se visitarem e desfrutarem de uma roda de boa prosa, com a cuia de chimarrão circulando. E olha que cuidavam sozinhas de suas casas, com pelo menos quatro filhos e ainda uma horta ou pequena lavoura, que reforçava a economia doméstica. Após às dezoito horas, novamente se via os membros da família reunidos conversando e mateando, antes do jantar.

As dificuldades eram grandes, como andar grandes distâncias a pé, por falta de transporte. Enfrentando chuva, lama, geada, passando por pontilhões perigosos, escorregando e chutando em pedras soltas no caminho, sem pavimentação. Todos trabalhavam e estudavam com tecnologia limitada, usando muito a cabeça e a força do corpo. Porém, havia tempo para estar com a família, os parentes, vizinhos e amigos. As pessoas se conheciam de verdade, se ajudavam, se preocupavam umas com as outras.

Hoje, todos reclamam que não há tempo. O excesso de atividades diárias, apesar de toda a tecnologia, mantém as pessoas isoladas, mesmo dentro de uma mesma casa. O estresse para dar conta dos muitos compromissos, trabalho, mensagens e manter atualizadas as redes sociais, consomem o dia e a noite, da maioria dos seres humanos no planeta. E esse excesso tem adoecido o corpo e a mente das pessoas, que não convivem mais. Até mesmo o benéfico exercício, virou motivo de estafa, no culto ao corpo perfeito.

É preciso reaprender a respirar, descansar, comer, relaxar e aproveitar a vida de forma mais simples e saudável. Tirar tempo para ser gratos, pelas muitas coisas boas que temos a disposição, que nos beneficiam. Temos que nos libertar da escravidão das rotinas alucinantes e barulhos ensurdecedores do mundo tecnológico.

É preciso fugir da rotina extenuante, para poder andar descalço na grama ou areia. Sair do barulho citadino, ir a lugares onde se ouçam apenas o murmúrio dos ventos, o borbulhar das águas e o chilreio dos pássaros. Se não podemos fazê-lo em definitivo, que sejam hiatos de deleite para descansar.

Precisamos viver melhor reconstruindo laços e reparando afetos! Precisamos cultivar amor! Amor a Deus! Amor a nós mesmos! Amor aos demais seres humanos! Precisa-se de vida de verdade!

 

Glenda Brum

Glendabrum@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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