Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 703 E 704
Prezada Elza, boa tarde.
Estou atendendo suas solicitações.
Em relação ao CASIMIRO eu não tenho no meu arquivo e pesquisei na Internet
o que pude e não achei o brasão.
Estou encaminhando os arquivos e na mensagem um resumo do conteúdo dos
arquivos principais.
Espero que goste.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
RIBEIRO……………………… 54 páginas e 3 brasões ;
CASEMIRO/CASIMIRO….. 4 folhas de pesquisas na INTERNET.
Ribeiro
se nos abstrairmos das legendárias e muito remotas origens que alguns genealogistas dão a esta linhagem, para a fazerem remontar à Alta Idade Média, teremos que, documentadamente, ela provém de Dom Afonso Pires, dos «da Ribeira», que do seu casamento com Dona Maria Raimundo, dos «de Sequeira», teve a Pedro Afonso da Ribeira, com geração que prosseguiu o nome, tendo os primeiros vivido em meados do século XIII.
De ribeiro, subst. comum – rio pequeno; regato (Antenor Nascentes, II, 261; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1179). Procede esta família de D. Ramiro III, fal. em 984, rei de Leão. Registra-se Gonçalo Rodrigues Ribeiro, português, que se distinguiu por feitos heróicos, na corte de Castela, no tempo de D. Afonso IX, fal. em 1350 (Anuário Genealógico Latino, I, 81). Portugal: Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, principiando-a em D. Afonso I.º, o Católico, Rei das Astúrias [739-757], filho de D. Pedro, Senhor de Cantábria. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Ermezenda, filha de D. Pelaio, rei da Espanha. Entre os descendentes de D. Afonso, registra seu décimo neto, o conde D. Ozorio de Cabrera, em que o conde D. Pedro de Barcelos, em seu Nobiliário (séc. XIV), principia esta família Ribeiro, fazendo-o natural de Cabreyra, e Ribeira «donde são os Condes de Ribeira e Trastamara, q veyo povoar Portugal». Deste último, foi neto, D. Payo Moniz, que foi Rico Homem do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Paes de Bragança e de Elvira Mendes. Seus filhos, passaram assinar-se Ribeiro – «dizem se deduz o Apellido de Ribr.º de dois Irmãos q na batalha do Sallado se esconderão entre huas canas q estavão proximas a hum Ribr.º do Sallado e dahi saião e matavão m.tos mouros, mas por fim sendo descobertos os investirão o matarão hum, e o outro escapou vitoriozo e se foi ao Rey de Castella q sendo inteirado dos factos lhe do asarmas com a alluzão a elles». Em seguida, Gayo traça a genealogia de D. Payo Moniz e sua esposa Urraca Nunes de Bragança, de quem descendem: I – o filho, D. Martim Paes Ribeiro; II – a filha, D. Maria Paes Ribeiro, que foi manceba do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]; III – o filho, D. Nuno Paes Ribeiro, Padroeiro de S. André de Serradello, no Concelho da Gaya, onde viveu pelos tempos do Rei D. Afonso II, de Portugal [1211-1223]. Outros Ribeiros, segundo Felgueiras Gayo, descendem de Diogo Annes Ribeiro, de quem desconhece a filiação, que foi Senhor da Casa da Ribeira e do Prazo do Ribeiro, em Varjacova. Deixou geração do seu cas. com Senhorinha Annes, de quem descendem: I – o neto, Fr. Antônio, Carmelita calçado no Brasil; II – o bisneto, Constantino Machado de Távora (filho de Francisco Ribeiro), que passou ao Rio de Janeiro, onde casou com Clara Correia da Silva, filha de um senhor de Engenho; III – a quarta neta, Antônia Teixeira Coelho (filha de Damaso Ribeiro), Senhora da Casa da Quintão, onde viveu. Deixou geração do seu cas., antes de 1760, com seu primo Jacinto Machado Coelho, nascido no Brasil, filho de Sebastião Marinho e de Mariana Machado; IV – o quarto neto, Manuel de Moura de Azevedo (neto de Gaspar Ribeiro), que por motivo de um crime de morte que cometeu em Braga, passou ao Brasil, estabelecendo-se em Pernambuco; V – o quinto neto, João Luiz Falcão (bisneto de Gaspar Ribeiro), que passou para o Brasil; VI – o quinto neto, Fernando Machado de Souza (quarto neto de Gaspar Ribeiro), proprietário de uma Capela no Rio de Janeiro e depois foi Vigário Geral de Mato Grosso; VII – o quinto neto, Fernando de Souza Pereira (neto de Senhorinha Ribeiro), que passou ao Brasil, onde casou e deixou geração; VIII – o quinto neto, Serafim dos Anjos Pacheco de Andrade (bisneto de Gaspar Ribeiro), senhor da casa da Quinta de Carrezedo. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
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Casimiro é polaco
Casimiro
Nome de tantos brasileiros ilustres! Como o poeta Casimiro de Abreu, que cantava em seus versos, Oh ! Que saudades que tenho / Da aurora da minha vida, / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais! / Talvez pela quantidade de Casimiros que existem no Brasil e em Portugal, muitos pensem que este nome tenha origem latina. Mas não!
Desde muito pequeno fui acostumado a ouvir Cajo, que imaginava ser apelido do meu pai Cassemiro (com dois Ss seguidos de E) como ele fazia questão de frisar para marcar bem a diferença com Casimiro com Si. Somente mais tarde, vim a saber que aquele Cajo, na verdade era a pronúncia de Kazio, ou seja uma corruptela do nome polaco Kazimierz (cajimieje), que significa Casimirozinho. Nada mais natural, porque meu pai era filho de polacos.
Mas sempre pensei que a origem deste nome, apesar de muitos reis e princípes na Polônia, fosse realmente latina. Mas não é que Kazimierz e, portanto, Casimiro (no Brasil) é um nome essencialmente polaco em sua origem?
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From: elza ribeiro casimiro
Sent: Monday, April 04, 2016 11:57 AM
Subject: Solicita ajuda
Estou precisando levantar meus antecedentes ,as não sei como fazê-lo. Poderia, por favor, me dar uma ajuda?
Obrigada pela atenção e ajuda,
Forte abraço
Elza Ribeiro Casimiro
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.