
Como eu cuido das minhas sementes de amor
Para plantar e depois colher é necessário desapegar. Isso mesmo! Descobri isso um pouco tarde, mas há tempo; e como diz o velho ditado: ‘antes tarde do que nunca’.
Um semeador é dedicado ao plantio. Sua prioridade é semear, apenas. Se abdica de várias coisas para estar envolvido no campo. Ele precisa plantar para ter frutos amanhã.
Se você pretende plantar amor, saiba que é preciso fechar ciclos. Deixar aquilo que está ocupando espaço na sua vida. É preciso limpar a casa, varrer, passar pano, tirar o lixo acumulado, o pó impregnado, enfim, desapegar daquilo que não nos serve mais!
As sementes que plantamos agora vão dar frutos mais tarde sim, mas quando permitirmos que o Novo entre em nossas vidas. Aí o perfume se instalará no ambiente e teremos orgulho do nosso trabalho. Não queremos e nem podemos viver numa casa suja e fedida, não é mesmo? E, você pode observar, quanto mais guardamos objetos inúteis que não usamos, a casa fica bagunçada, sem espaço e cheirando a mofo, poeira…
Quando tiramos as coisas acumuladas e deixamos os cantos da casa livre, que alívio que dá! Uma sensação de limpeza e a casa fica bem mais espaçosa. Desapego é livramento! Portanto permita-se desapegar. Fique livre para, assim, você poder plantar suas sementes de amor. E o amor é a semente mais bonita para se plantar e colher; a que perfumará nossos dias aqui na Terra.
(Texto extraído do livro ‘As sementes que plantei’, de Andreia Caires)
Andreia Caires
andreiacairesrodrigues@gmail.com
- O Sagrado e o Além-Túmulo - 15 de dezembro de 2025
- Monumento do Largo da Penha - 15 de dezembro de 2025
- Peguei um punhado de amor - 15 de dezembro de 2025
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,

