Drama alemão traz personagens à margem da sociedade
Para sua estreia na direção de longas de ficção, com GAROTA INFLAMÁVEL, a premiada curta-metragista alemã Elisa Mishto conta que partiu a protagonista peculiar para construir a narrativa. “E há partes autobiográficas aqui, como a sensação de estar bloqueada, não estar aproveitando todo o seu potencial. É um filme sobre duas mulheres com muito potencial. Mas as expectativas da sociedade e seus próprios medos as impedem de viver plenamente”, disse em entrevista ao EWA, site especializado no trabalho de mulheres no audiovisual europeu. O longa chega aos cinemas no dia 7 de julho com distribuição da Pandora Filmes.
Julie (Natalia Belitski) é uma jovem paralisada em sua vida. Não tem trabalho, não estuda, não ama ninguém, e nem tem responsabilidades – sua herança, que a sustenta, é administrada por outras pessoas. Em busca de uma vida “normal”, Julie é internada regularmente numa clínica psiquiátrica de sua escolha, onde conhece a enfermeira Agnes (Luisa-Céline Gaffron, de “Seis minutos para meia-noite”), que é o oposto da protagonista, com sua vida regrada atendendo as expectativas da sociedade. Quando a herança de Julie se esgota, ela descobre que precisará dar um jeito em sua vida. A partir disso e do encontro com Agnes, as existências dessas duas mulheres são transformadas. Mishto conta que seu primeiro filme, um documentário, foi filmado durante um ano em um hospital psiquiátrico, onde ela presenciou pela primeira vez a condição de paralisa, quando uma pessoa não conseguia fazer absolutamente nada. “Foi aí que percebi que alguns pacientes não conseguem ser parte da sociedade, pois não compartilham de suas regras. Achei isso interessante, quase político. E também se você está à margem da sociedade, você pode a ver de uma forma diferente. Por isso quis situar a história numa instituição para pacientes com problemas mentais.” A equipe artística do filme conta com, além de Mishto na direção e roteiro, Francesco Di Giacomo (“A Espera”), como diretor de fotografia; Sascha Ring e Philipp Thimm, na trilha sonora; e Sylvester Koziolek, como diretor de produção. “Com esse filme, Mishto […] faz um filme que muda sua linha de pensamento e sua natureza ao longo de sua jornada, e que surpreende o público, colocando-o ao lado da heroína, que, a princípio parecia tão distante”, diz o site Cineuropa. |
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Verônica Kelly Moreira Coelho, natural de Caratinga/ MG, é mais conhecida no meio cultural e acadêmico como Verônica Moreira. Autora dos livros ‘Jardim das Amoreiras’ e ‘Vekinha Em… O Mistério do Coco’. Baronesa da Augustissima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente. Acadêmica Internacional e Comendadora da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências Letras e Artes e Delegada Cultural. Acadêmica Correspondente da ACL- Academia Cruzeirense de Letras. Acadêmica da ACL- Academia Caxambuense de letras. Acadêmica Internacional da AILB. Acadêmica Efetiva da ACL- Academia Caratinguense de Letras. Acadêmica Fundadora da AICLAB e Diretora de Cultura. Embaixadora da paz pela OMDDH. Editora Setorial de Eventos e colunista do Jornal Cultural ROL e colunista da Revista Internacional The Bard. Coautora de várias antologias e coorganizadora das seguintes antologias: homenagem ao Bicentenário do romancista e filosofo russo Fiódor Dostoiévski, Tributo aos Grandes Nomes da Literatura Universal e Antologia ROLiana. Instagram: @baronesa.veronicamoreira