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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: 'Ensaios de vida no crescimento educacional'

Diamantino Lourenço R. de Bártolo

Ensaios de vida no crescimento educacional

Num “aparte”, que se julga pertinente, aqui está um argumento poderosíssimo para que as instituições, públicas e privadas, saibam aproveitar o trabalho dos mais idosos, porém, ainda muito ativos.

É por demais evidente que: o desenvolvimento, o progresso, a prosperidade e até a qualidade de vida, incluindo a sua longevidade, passam pela educação, pelo estudo, pela formação, qualquer que esta seja, pelo trabalho, enfim, por uma vida ativa.

A responsabilidade para a educação é cada vez mais de todos, no sentido em A educação/formação, atualmente, não se concebe apenas para as crianças e para os jovens, mas, também, hoje e no futuro, todos estão obrigados ao ensino/instrução ao longo da existência, se quiserem ter o maior sucesso nas suas atividades profissionais, e até na vida privada.

Não é por acaso que o conceito da universidade sénior, bem como os seus objetivos se vêm implementando, com o funcionamento de tais estabelecimentos, cujos resultados sociais e culturais apontam no caminho da excelência.

Claro que a estes resultados não são alheios os conhecimentos adquiridos ao longo da vida, as experiências, a prudência e a sabedoria dos seus participantes, que assim se consolidam.

que a determinadas instituições compete criar as infraestruturas. O Estado de Direito Democrático, e nos termos dos seus preceitos constitucionais, tem essa obrigação, mas também os cidadãos devem ser responsabilizados pela educação/formação que desejam, (ou não), possuir.

É uma tarefa que a todos envolve, ainda que em níveis e natureza distintos e, nesta perspectiva, se podem incluir os agentes socializadores, a começar na: família, escola, Igreja, empresa, comunidade, comunicação social, entre outros potenciais dinamizadores.

Atualmente, terceira década do século XXI, o ser humano cada vez tem menos

estabilidade no seu emprego e, nestas circunstâncias, pode, ao longo da sua vida produtiva, desempenhar várias atividades, ter diversos empregos, mas há uma ocupação, tão ou mais importante do que a profissional, que é a primeira que tem na vida e o deveria acompanhar até ao túmulo: estudante.

Cidades, vilas e localidades sem guetos, sem discriminações negativas, sem excluídos dos valores, direitos, deveres e objetivos comunitários. Eliminar os fossos existentes entre a centralidade confortável, e uma periferia degradante e desumana, através da:   educação, formação, empregabilidade, habitação, saúde e  lazer, será o mínimo que qualquer responsável político, empresarial, religioso, institucional e o próprio indivíduo, deve fazer; constitui não só um imperativo ético-moral, mas também um objetivo universal, que deveria ser perseguido e alcançado em todas as cidades, vilas e localidades. À escala devida, também no seio das famílias.

Decorre, assim, a inevitabilidade de se investir fortemente na figura da cidade pedagoga, porque, a médio prazo, a rentabilidade será evidente, e altamente favorável. Desenvolver, desde já, a cidade preceptora, para a formação de cidadãos esclarecidos e participativos, pode ser uma boa estratégia.

A questão de fundo prende-se, então, com a fraca participação dos cidadãos, incluindo aqueles titulares de uma educação/formação superior, que preferem a segurança e rentabilidade do exercício profissional liberal, administrativo-burocrático, de alta patente, sem ter que dar a cara ao povo, pela intervenção cívico-política, porque em bom rigor: «Trata-se de operacionalizar a educação para a cidadania, criando condições efectivas para a sua concretização, procurando saber viver com as nossas diferenças, reforçando a unidade onde é indispensável para defender o que nos é comum, mas encorajando a diversidade quando ela favorece o diálogo e a criatividade.» (FIGUEIREDO, 2001: 81).

Bibliografia 

FIGUEIREDO, Ilda, (2001). Educar para a Cidadania. 2ª Edição. Porto: ASA Editores II, S.A.

Diamantino Bártolo

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