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Genealogia: Afrânio Mello atende leitores e publica informações sobre as familias SIQUEIRA, CAMPOS e RODRIGUES

Afrâio Mello
Afrâio Mello

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 807.808 e 809.

 

Prezado Ezequias, boa tarde.

Atendendo sua solicitação via Rol-Jornal On Line, anexo os arquivos solicitados.

Sequeira/Siqueira…  11 páginas e 1 brasão ;

Campos………………   12 páginas e 11 brasões e

Rodrigues……………   22 páginas e 15 brasões.

 

Você está recebendo nada menos que 45 páginas e 27 brasões relacionados aos seus sobrenomes.

Um bom arquivo e servirá para suas pesquisas.

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

Abaixo um pequeno resumo de cada arquivo.

 

clip_image002  Sequeira

sobrenome de raízes toponímicas, ignora-se de qual das terras e vilas desta designação terá provindo. A família que o adotou por apelido será de origem ainda medieval, mesmo se não levar em consideração tudo o que sobre ela dizem certos genealogistas.

Um ramo dos Sequeiras, proveniente de Dom Frei Fernão Roiz de Sequeira, usou chamar-se de Sequeira Freire ou Freire de Sequeira, pretendendo-se que isso derivava do fato de serem eles remotos descendentes de uma avó Andrade.

É, no entanto, bastante mais provável que aquele Freire proviesse da profissão religiosa de D. Frei Fernão, que sucedeu a D. João I no mestrado de Ordem de Avis.

É também erro óbvio escrever-se Siqueira, visto que sempre os documentos referiram esta família como Sequeira, o que aliás está de acordo com as raízes etimológicas do termo.

Sobrenome de origem geográfica (Antenor Nascentes, II, 382). Palavra derivada de “sequeiro“, seco, falta de água (Anuário Genealógico Latino, IV, 29). Procede esta família de D. Arnaldo de Baião [do ano de 983], da Gasconha [França], que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Progenitor também dos Azevedo. Seu sétimo neto Gonçalo Anes Redondo, 2.º vez??, casou-se com Urraca Fernandes, que lhe levou em dote a quinta de Sequeira, situada na freguesia de Santa Maria de Sequeira, no termo de Barcelos, donde seus descendentes tomaram o sobrenome e fizeram solar (Anuário Genealógica Latino, I, 87). Registra-se D. Martinho Anaya, filho de D. Anião da Estrada, que foi cavaleiro principal no reinado de D. Afonso Henriques, fal. em 1185, 1.º rei de Portugal. Foi senhor de Góis e da Honra de Sequeira (Anuário Genealógica Brasileiro, VI, 312). Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 21.06.1671, a condenação de três (3) anos de degredo para o Brasil, de Beatriz Sequeira, «cristã-nova», solteira, natural de Lisboa, onde morava. Filha de Simão Henriques. Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 [Raízes Judaicas, 367]. Heráldica: I – um escudo em campo azul, com 5 vieiras de ouro. Timbre: quatro penachos de azul, guarnecidos de ouro reunidos em ponta e rematados por uma vieira do escudo (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 125); II – Francisco de Sequeira – Brasão de Armas datado de 23.01.1592: as armas dos Sequeiras. Diferença: um cardo de prata florido de vermelho.

Siqueira : Variante de Sequeira. Documenta-se a forma Syqueira desde o século XVI (Antenor Nascentes, II, 284). No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Ascenço de Siqueira [c.1630, Coimbra – 1688, RJ], muito pobre, que deixou descendência do seu cas., c.1657, com Antônia de Souza, nat. do bisp. do Rio (Rheingantz, III, 157). Rheingantz registra mais 14 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Na região norte do Estado do Rio de Janeiro, cabe mencionar a família do Capitão Antônio José de Siqueira, que deixou geração do seu cas., com Antônia Rita Fortunata da Conceição. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o filho, Luiz Antônio de Siqueira [1796, Campos, RJ – 04.12.1879, ídem], fazendeiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Coronel da Guarda nacional. Fazendeiro. Agraciado com a Ordem de Cristo e com a Ordem da Rosa. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Itabapoana [Dec. 02.12.1854], barão com as honras de grandeza de Itabapoana [Dec. 21.01.1867] e Visconde com as honras de grandeza de Itabapoana [24.03.1876]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas – detalhes adiante. Não deixou sucessão do seu cas., com sua sobrinha, Antônia da Conceição Tinoco de Siqueira [- 29.03.1861], baronesa de Itabapoana – citada adiante. Deixou a Fazenda do Outeiro às suas outras sobrinhas Raquel Edwiges de Matos (casada com o dr. José Vieira de Matos) e Carolina Amália de Siqueira Tinoco (viúva de José Ferreira Tinoco); II – a filha, Ana Edwiges da Conceição, irmã do anterior, que deixou geração do seu cas. com o Cap. José Ferreira Tinoco; III – a neta, Antônia da Conceição Tinoco de Siqueira [- 29.03.1861], filha da anterior, que, por seu casamento com seu tio [item I], da mesma família Siqueira, tornou-se a baronesa de Itabapoana.

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clip_image002[3]   clip_image004   Campos

sobrenome de raiz naturalmente toponímica, Campo e Campos é um único sobrenome se bem com a variante do plural. Uma das famílias que o adotaram por sobrenome é de origem espanhola, tendo passado a Portugal um ramo em finais do séc. XIV, aqui se ligando por casamento a famílias de boa e comprovada nobreza. Acima o brasão português e abaixo o espanhol.

 

  • Diversa é a origem portuguesa de Campos, que os genealogistas fazem derivar de Martim de Campos, cavaleiro que foi contemporâneo do rei Dom Afonso III.
  • A Gonçalo Vaz de Campos, escudeiro de Dom Frei Vasco de Ataíde, prior da Ordem do Hospital, concedeu Dom Afonso V, em recompensa pelos serviços prestados na conquista de Alcácer, carta de armas novas.

 

Procede esta família da comarca conhecida na antigüidade com o nome de «Campi Gotorum», que compreendia o que depois se chamou “Terra de Campos”, pertencente às províncias de Palencia, Leão e Valladolid (Espanha). Portugal: o genealogista português Manuel José Felgueiras Gayo [1750-1831], em sua obra Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo desta família, onde apresenta 9 origens para esta família em Portugal, na sua maior parte de origem espanhola. Entre elas, a família de Martim de Campos, que viveu na prov. do Minho, no tempo de D. Afonso III, rei de Portugal, em 1245. Era Senhor do Casal do Cortinal, e quinto avô de Gonçalo Vaz de Campos, escudeiro do prior de Crato, que obteve brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 25, 27; e Gayo, Campos, Tomo VIII, § 4, 116). O genealogista, magistrado e escritor, Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes – Pedatura, I, 1.º, 353; III, 1.º, 450; 2.º, 390; IV, 2.º, 267]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galícia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Campos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Campos. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Campos, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. Pode-se exemplificar esta origem totalmente diversa, no caso de São Paulo, cujos detalhes são apresentados adiante.

 

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clip_image002[4]  clip_image004[3]  clip_image005  clip_image006clip_image007  clip_image008  clip_image009Rodrigues, Rodriguez

sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como Patronímico bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV, inúmeras são as famílas que o adotaram por apelido sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.

Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.

Sobrenome de formação patronímica – o filho de Rodrigo (v.s.). Documentou-se as formas Roderiquici [no ano de 1074],rodoriquici [em 1075], rodoriquiz [em 1081], roderiguiz [em 1079], rodorigiz [em 966], rodrigiz [em 1096] e rodriguez, forma espanhola (Antenor Nascentes, II, 264). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Regsitram-se, entre muitas, quatro antigas famílias com este sobrenome, com brasão de armas diferente: I – Martim Rodrigues, Antônio Rodrigues e Paio Rodrigues, obtiveram as mesmas armas; II – Antônio Rodrigues, outro, principal rei de armas Portugal, no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495; III – Paio Rodrigues; e IV – Rodrigues de Varillas (de Salamanca, Espanha). Procede do conde D. Vela, filho de D. Ramiro, fal. em 1094, rei de Aragão. Registra-se, ainda, Diogo Rodrigues das Varillas, que no tempo do rei D. Felipe II, passou a Portugal, onde se casou e seu neto Diogo Rodrigues, em 1629, registrou brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Braz Rodrigues, carpinteiro da ribeira, com geração de seu cas. com Brígida Ramalho – falecidos antes de 1582. Ainda em São Paulo: Diogo Rodrigues [1560, Santo Amaro], Baltazar Rodrigues [1562, S. Paulo], Braz Rodrigues [1579, S. Paulo], Martim Rodrigues Tenório [1589, S. Paulo], Manuel Rodrigues de Gois [1599, S. Paulo] (AM, Piratininga, 165) e Antônio Rodrigues de Alvarenga [c.1555, Lamego – 1614, SP], de quem também descendem os Alvarengas (v.s.), de São Paulo. Ainda, em São Paulo, registra-se os descendentes de Pedro Rodrigues, que deixou geração do seu cas., por volta de 1899, com Palmira Dumont, filha de Gustavo Dumont. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigue [26.08.1902 – 31.01.1961], que deixou geração do seu cas. com Yolanda Negrini [1910-1992], integrante da família Negrini (v.s.), de São Paulo; II – a neta, Neide Negrino Rodrigues, filha da anterior. Casada na família Gomes. Ainda em São Paulo, registra-se, entre muitas, a família de Fortunato José Rodrigues [05.04.1895 – 09.04.1971], estabelecido em Itapeva. Residiu na zona rural do Bairro do Colégio no distrito de Itapeva. Com geração do seu cas. com Maximiana Francisca de Oliveira [25.04.1901, Itapeva, SP – 12.10.1988]. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigues da Cruz [14.11.1922, Itapeva, SP -], que, ainda religioso, setrviu como capelão dos antigos terços cantado de Itapeva. Mestre da tradicional dança de São Gomçalo, a qual aprendeu com seu pai. Deixou geração [nove filhos] do seu cas. com sua prima legítima Ana Joaquina de Oliveira [13.05.1926, Itapeva, SP -], filha de Joaquim Alves da Rocha [18.09.1882, Itapeva, SP – 09.12.1947] e de Maria Joaquina de Oliveira [03.07.1894 – 22.05.1963], irmã de Maximiana Francisca de Oliveira, citada no item I; II – a neta, Marili Oliveira Cruz, filha do anterior; III – a neta, Matilde de Oliveira Cruz, irmã do anterior; IV – o neto, José Hipólito de Oliveira Cruz [13.08.1962, Itapeva, SP-], irmão da anterior. Uma das mais antigas famílias com este sobrenome, no Brasil, tem origem indígena – detalhes adiante. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, cabe mencionar a de Manuel Rodrigues de Alvarenga [c.1605- ?], que deixou geração do seu cas., c.1635, com Barbara de Andrade (Rheingantz, III, 123). Rheingantz registra mais 9 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.

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Em 21 de setembro de 2016 17:28, ihggitapetininga@gmail.com <ihggitapetininga@gmail.com> escreveu:
A seguinte mensagem foi enviada a partir do portal IHGGI:

Nome: Ezequias

Email: ezequias_reis@yahoo.com.br

Telefone de contato:

Assunto da mensagem: historia da familia siqueira camos

Mensagem: algum tempo atras achei a história da familia da minha Bisavó Emilia de Campos casada com Franscisco Rodriguês
mas nao consegui mais acessar. se puder me ajudar

Helio Rubens
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