Com foco no protagonismo da arte negra, serão selecionados projetos de artistas solo e em coletivos, nas linguagens de dança, teatro, performance e música
Os projetos de artistas solo e em coletivos poderão receber uma remuneração de até R$ 6000,00 por apresentações e oficinas
Festival Ajeum seleciona artistas de diversas linguagens para programação com foco na arte negra
Até o dia 08 de março de 2024 (sexta-feira), estão abertas as inscrições para a segunda edição do Festival Ajeum, um projeto independente contemplado com edital público, encabeçado por artistas negros e periféricos, que será realizado em abril de 2024, em São Paulo.
O Festival Ajeum é um festival de arte negra, concebido por Djalma Moura (@djalma_pele_moura) e pelo Núcleo Ajeum (@nucleoajeum), que se dedica a linguagem da dança e suas conexões, e também à pluralidade do corpo enquanto ferramenta de produção e potencialização de conhecimentos.
As inscrições são gratuitas, para artistas de todo o Brasil e podem ser realizadas através do formulário disponível no link. Os cachês variam de R$800,00 a R$ 6000,00, dependendo da categoria de inscrição.
Para esta edição serão selecionados projetos de artistas solo ou em coletivos, nas linguagens de dança, teatro, performance, música, feitos para espaços cênicos convencionais, alternativos e intervenções urbanas.
O festival contempla ainda as categorias de vídeo performance, trabalhos em processo de criação e pesquisa e oficinas.
Uma grande mostra artística que viabiliza a integração entre cultura, economia criativa e território, criando uma facilitação de encontros e reflexões entre arte, público e periferia na construção de memórias que possam atingir diversas gerações.
Uma das características do festival enquanto construção de memória é a escolha de narrativas que direcionam o olhar curatorial da programação, como dar foco em figuras importantes para a história da cultura e arte negra no Brasil enquanto característica de reverenciar tais personalidades que dedicaram suas pesquisas e atuações na construção da identidade negra nas artes.
O primeiro Festival Ajeum contou com um olhar sensível, ético e político para a Rainha Kambinda, a eterna ancestral Raquel Trindade.
Para a segunda edição, o festival terá como reverenciada Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Fundadora de um modo de pensar dança negra contemporânea no Brasil, Mercedes criou uma escola de formação em dança, além de ter inaugurado a primeira Cia de dança negra do país, o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, fundado em 1953. A artista também atuou no Teatro Experimental do Negro, sob orientação de Abdias do Nascimento, figura importante na história da arte negra no Brasil e que atuava por diversas frentes artísticas, políticas e sociais.
As ações fazem parte do projeto “Festival Ajeum: Raízes de Mercedes Baptista” contemplado no Edital PROAC Nº 37/2023 – Cidadania Cultural – Cultura Negra, Urbana e Hip Hop, realizado pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
Informações: www.nucleoajeum.com, www.facebook.com/nucleoajeum e @nucleoajeum
Serviço: Inscrições para o Festival Ajeum
Com Núcleo Ajeum
Sinopse: O Festival Ajeum é um festival de arte negra, concebido por Djalma Moura e Núcleo Ajeum, que se dedica a linguagem da dança e suas conexões, e também à pluralidade do corpo enquanto ferramenta de produção e potencialização de conhecimentos. Um encontro artístico que reunirá durante dois dias, apresentações de dança, performance, teatro, música, vídeo performance, oficinas e trabalhos em processo de criação.
Categorias de Inscrição:
Grupos/Cias/Coletivos (a partir de 4 pessoas em cena – trabalhos de dança para espaço cênico, rua ou espaços alternativos) – cachê R$ 6.000,00
Solos/Duos/Trios (trabalhos de dança, teatro e/ou performance, para espaços cênicos, rua ou espaços alternativos) – cachê R$ 3.000,00
Vídeo Performance (trabalhos com foco em videodança e/ou vídeo arte de até 20 minutos) – cachê R$ 1.500,00
Trabalhos em Processo ( trabalhos em dança ou teatro que estejam em processo de criação e pesquisa a fim de ser experimentado de forma pública – de até 20 minutos) – cachê R$ 1.000,00 – Para os Trabalhos em Processo haverá dois pesquisadores da cena convidados para mediar uma conversa acerca do processo no sentido de contribuir com a caminhada estética do trabalho.
Oficinas (compartilhamento de práticas em diversas linguagens artísticas com duração de até 2h) – cachê R$ 800,00
Show Musical (blocos, voz e violão, banda, entre outros formatos) – cachê R$ 5.000,00
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfnuIgDNdtL4ATUywomZ3_8rOdomGO1EN0xFqS-UGVNu-809A/viewform
Resultado da seleção: data 15/03/2024 – será divulgado por e-mail e nas redes sociais do Núcleo Ajeum
Voltar: https://www.jornalrol.com.br
Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024