Coluna Sergio Diniz da Costa no jornal da APEVO
Cultura
LITERATURA, ARTES & CURIOSIDADES
novembro de 2016
Poesia
Fabiano Calixto (Garanhuns, Pernambuco, 1973) é considerado um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos. Publicou os livros de poesia Algum (1998), Fábrica (2000) e Um Mundo Só Para Cada Par (2001). Seus últimos livros publicados foram Música Possível (2006), pela coleção Ás de Colete da editora paulistana CosacNaify, Sanguínea (2007, 34 Letras) e Pão com bife (2007), um livro de poesia para crianças, pela editora SM (São Paulo). Colaborou com diversas revistas, dentre as quais Inimigo Rumor (Rio de Janeiro/ RJ), Cult (São Paulo/ SP) e Serta (Madrid, Espanha). Figura nas antologias Na Virada do Século – Poesia de Invenção no Brasil (Landy, 2002) e na antologia de poesia brasileira contemporânea, publicada no número 9 da revista norte-americana Rattapallax. É co-editor, com os poetas Ricardo Domeneck, Angélica Freitas e Marília Garcia, da revista Modo de Usar & Co. Participou da feira de livro da Venezuela em 2014.
Dele, o Poema n.º 15:
a fotografia
sobre a cristaleira (lembrança
da avó) toma conta
da sala
(teus olhos,
pequenos sóis tornando
mais beleza o universo
de luzes
que é teu rosto,
umedecem
os meus)
lá fora
a tarde cai
os pássaros
não suspeitam
do conteúdo
desta carta
e nesta caligrafia
— noite marítima
soprando brisas
sobre esta folha
de amarelos múltiplos —
caminhas comigo
que a água-viva é considerada a criatura mais letal do mundo? Encontrada na Ásia e na Oceania, a água-viva-caixa-australiana mata pelo menos 100 pessoas por ano. O veneno do animal chega ao coração, ao sistema nervoso e às células da pele da vítima em questão de minutos, por isso as chances de sobreviver são pequenas.
Artes (pintura, música, dança…)
A arquitetura renascentista representou, depois da modalidade românica, um momento de rompimento na história da arte arquitetônica, nos seus mais diversos aspectos, ou seja, nos recursos utilizados por esta esfera no âmbito da criação; nos seus meios de expressão e no seu corpo teórico. Este estilo predominou no continente europeu ao longo dos séculos XIV, XV e XVI, no contexto caracterizado pelo movimento conhecido como Renascimento, que inovou especialmente nos campos cultural e científico. Não é à toa que uma das principais marcas desta arquitetura seja uma distribuição espacial matemática das edificações. Esta arquitetura primou especialmente pelo resgate da Antiguidade Clássica. Assim, tudo que pertencia ao mundo antigos dos gregos e romanos era aproveitado na concepção arquitetônica renascentista – a busca da Beleza mais perfeita, a disposição ordenada dos elementos de um prédio, a tradução da esfera das ideias nas linhas dos edifícios, os arcos de volta-perfeita, a influência da composição formal da Natureza, vista como modelo de perfeição, a singeleza das obras, a forte presença dos aspectos humanistas, a utilização sistemática da perspectiva, entre outros elementos. As principais edificações deste período são igrejas, residências construídas no perímetro externo da cidade, fortalezas que assumiam um papel bélico, entre outras. O arquiteto mais conhecido desta época é Filipo Brunelleschi (ver imagem), que ao mesmo tempo atuava nos campos da pintura, da escultura e da arquitetura. Entre suas obras principais estão a cúpula da Catedral de Florença e a Capela Pazzi (ver imagem). (Para saber mais: http://www.infoescola.com/artes/arquitetura-renascentista/)
Se você, leitor, deseja entrar em contato com o colunista para sugestões e ideias, escreva para sergiodiniz.costa2014@gmail.com
Um mega abraço e até a próxima edição!
Sergio Diniz da Costa
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.