José Coutinho de Oliveira: 'Xeque-Mate‘
Quem parece estar dando o xeque-mate na atual perplexidade é Herbert Marcuse (Berlim 19/7/1898 – Starnberg ( 29/7/1979) Baviera ). Ingressou no Instituto de Pesquisas Sociais, Escola de Frankfurt em 1933. É dele a pergunta: ” Os benefícios da civilização teriam compensado o sofrimento infligido aos indivíduos ?”, hoje sabemos que não pois sacrificam muitas pessoas; acreditamos inclusive que por uma questão de princípio, nada vale a pena, ou seja, só devemos fazer aquilo que não impõe risco; ser todavia cristão ético é realmente de grande risco. Mas a grande jogada de Marcuse é ter descoberto que a mudança do status quo é uma tarefa dos grupos minoritários à margem da sociedade que o bem-estar geral não conseguiu (ou não se interessou em) incorporar. Como já dissemos, se uma gama de providências liberais forem aplicadas simultaneamente haverá ser sombra de dúvida a desconcentração das regiões metropolitanas. Ocorreria então ou a desconurbação (êxodo urbano) ou a reconurbação (a ampliação da conurbação). Como muitos sabem acredito que a solução está na adoção do voto facultativo, na economia de mercado, na alteração do artº 19 da Const.Fed. para permitir ao Estado gastar com atividades evangélicas, no parlamentarismo e na teocracia, que é o regime onde realmente reina a ciência, a melhor das políticas, com a prevalência, como se sabe, da Teologia sobre a Filosofia. Antes de encerrar gostaríamos de lembrar que é através da cooperação que nos salvamos.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.