Genealogista Afrânio Franco de Oliveira Mello atende gratuitamente pedidos de leitores do ROL
Prezada Sonia, boa tarde.
Que bom receber um pedido de uma moradora do Jardim Shangrilá.
Estou atendendo você , informando abaixo.
Seu sobrenome é de origem alemã e tem citações de origem judaíca.
STEIN ……………. 5 páginas e 3 brasões. O Steiner é Pedras ou de Pedras.
Veja ao final os brações.
Espero que goste.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
Rol – Região Online
Stein
sobrenome de origem germânica, também adotado por judeus. Stein em alemão significa pedra ou de pedra (Dauzat, 558; Anuário Genealógico Latino, V, 65). Família de origem germânica estabelecida em São Paulo, para onde passou, em 1825, Peter Adam Stein [1805, Alemanha – ?], que veio para o Brasil, engajado no 27.º Batalhão de Caçadores, para as Guerras Cisplatinas, onde serviu até 1828, como 2.º sargento. Instalou-se em Tatuí (SP), onde deixou geração do seu cas. com Felisbina Kuntz [1811, Koblentz, Alemanha – ?], filha de Jacob Kluntz e de Isabel Scherr (Famílias Germânicas, III, 534; IV, 899; VII, 144). Sobrenome de uma família estabelecida no Rio Grande do Sul. Seus descendentes são aparentados com a família Candiota do Rio Grande do Sul. Família de origem judaico-achquenazi, migrada em fins do século XIX para o princípio do XX, para a Amazônia [Brasil] (Abrahyam Ramiro Bentes, 162).
Registra-se Bernardina Stein, nascida em 01.03.1861, Rincão del Rey, Rio Grande do Sul, Brasil; filha de Bernard Stein e Elisabeth Klafke. Bernard Stein, nascido em 20.08.1834, São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil e falecido em 30.08.1909, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil; casou-se com Elisabeth Klafke em 22.02.1859, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil. Registra-se Abraham Stein, nascido em 8.12.1724 Ruhle, Eisenach, Thuringia, Alemanha; filho de Joahannes Stein. Registra-se Abraham Stein, nascido em 16.12.1756 Sulzdorf, Alemanha e falecido em 18.07.1846, Adelsdorf, Alemanha; filho de Loeb Stein; casou-se em primeira núpcias com Saine Hirsche e casou-se em Segunda núpcias com Gella Sussmann. Registra-se Abrahan Stein, nascido em 1611 , Wittlingen, Loerrach, Baden, Alemanha e falecido em 1672; casou-se com Margaretha Scholastika Antrecht por volta de 1635. Registra-se Adam von Stein, nascido em 14.11.1794 Klein Gumpen, Starkenburg, Hesse-Darmstadt, Alemanha ; filho de Johan Peter von Stein e Elisabeth Catharina Friederig; casou-se com Anna Catharina Arras em 30.01.1816, Neunkirchen, Odenwald, Starkenburg, Hesse-Darmstadt, Alemanha. Registra-se Adan Stein, nascido em 1724 E. Vincent, Chester, Prussia; casou-se com Catherine Bergen em 1745. Registra-se Adolfo Martim Stein, nascido no Rio Grande do Sul em 1852; filho de Adolf Martim Stein e Maria Isabel Hoppe. Registra-se Albert Stein, nascido em 1884, Não me Toque, Rio Grande do Sul, Brasil e falecido em 1959; casou-se com Pauline Kayser em 1903, Não me Toque, Rio Grande do Sul, Brasil. Registra-se Aloysio Stein, 05.02.1888 São Sebastião do Caí, Rio Grande do Sul, Brasil e falecido em 15.01.1961; filho de Nocolau e Isabel Stein. Registra-se Amantina Stein, nascida em 08.10.1882 Nossa Senhora da Piedade, Hamburgo Velho, Rio Grande do Sul, Brasil; filho de Henrique Stein e Luiza Schmidt. Registra-se Ambrosina Stein, 09.10.1890 Sobradinho, Rio Grande do Sul, Brasil e falecido em 1982; filha de José Stein e Maria Venancia de Almeida. Registra-se Amélia Stein, 22.11.1874 Araras,, São Paulo, Brasil; filha de Simão Stein e Isabel Pove. Registra-se Ana Maria Stein, nascida 15.04.1820 Limeira, São Paulo, Brasil; casou-se com João Batista Arnold em 20.04.1838, Rio Claro, São Paulo, Brasil.
Steinberg
sobrenome de origem goegráfica, composto de: stein, pedra ou de pedra, e berg, montanha. Família de origem judaico-achquenazi estabelecida em princípios deste século XX, inicialmente em Santos, litoral do Estado de Paulo, para onde passou, em 1905, o casal Steinberg, originários de Secureni, Bessarábia. Em 1909, transferiram-se para o Rio de Janeiro, em companhia da filha Sara Steinberg, casada com Luís Scheinkmann. Vieram trabalhar na chácara de Salomão Klabin (Wolff, Depoimentos, 23). Família originária de Newark-New Jersey, USA, estabelecida neste século XX, no Rio de Janeiro [antes de 1956]. Família originária de Hotin, Romênia, estabelecida neste século XX, no Rio de Janeiro [antes de 1950]. Família de origem judaica estabelecida no Rio de Janeiro, à qual pertence Charles Steinberg [- 04.02.1892, Rio, RJ]; e Franck Steinberg [- 22.02.1906, Rio, RJ], adjunto de corretor de fundos públicos [1894] (Wolff, Sepulturas, II, 20). Família de origem judaica estabelecida, em fins do século XIX, no Estado do Rio de Janeiro. Seus descendentes são aparentados com a família Solon (v.s.), do Rio de Janeiro (Wolff, Judeus na República, 354). Família da nobreza germânica estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou o barão Curt August Adolf Wilhelm Ernst von Steinberg [09.07.1846, Hanôver – 09.08.1893, São Lourenço, RS], fidalgo alemão, irmão do conde Ernesto de Steinberg. Foi administrador geral da Colônia de São Lourenço, no Rio Grande do Sul, fundada por seu sogro, Jacob Rheingantz, membro da Importante família Rheingantz (v.s.), do Rio Grande do Sul. Filho primogênito dos barões de Steinberg (pelo reino de Hanôver)e por morte herdou o título seu irmão Ernesto Frederico Harry Adolfo Ferdinando von Steinberg, já agraciado pelo imperador alemão e rei da Prússia Frederico III com o título de conde de Steinberg, passado em Charlottenburgo, a 05.05.1888. Foi casado, a 19.08.1878, no Rio Grande, RS, com Theresa Guilhermina Rheingantz [1851-1932], baronesa de Steinberg, membro da importante família Rheingantz (v.s.), do Rio Grande do Sul; (Carlos Rheingantz, Família Rheingantz, in Revista Genealógica Brasileira, II, N.º 4).
Steinbruch
sobrenome de origem judaico-achquenazi, vinda da Bessarábia, estabelecida em princípios deste século XX, no Rio Grande do Sul, para onde passou Abrahão Steinbruch, chefe de um grupo de 40 famílias da Bessarábia, migrada na qualidade de colonos, para se estabelecerem na Colônia de Filipson, no Rio Grande do Sul. Era irmão do sacerdote Idel Meir Armil Steinbruch, estabelecido na Colônia Philippson, Município de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Abraão e Idel nasceram na cidade de Nejbij, Ucrânia, no Império Russo, por volta de 1852 e 1856, respectivamente. O sacerdote Abraão Steinbruch desempenhou seu elevado mister na Colônia Philippson durante 18 anos seguidos, falecendo em 1922, em Porto Alegre, onde se achava em busca de tratamento médico especializado. Seu irmão, o reverendo Idel Meir continuou exercendo o sacerdócio no complexo colonial de Philippson por mais alguns anos e, posteriormente, na cidade de Santa Maria, que possuía, na época, uma das maiores coletividades judaicas do Estado. O reverendo Ida Meir escreveu um livro sobre teologia, e veio a falecer em 1935, em Santa Maria (Eva Nicolaiewsky – Israelitas no Rio Grande do Sul). Entre os seus descendentes de Abraão Steinbruch, registram-se os filhos: I – Pinheiro Steinbruch; II – Elias Steinbruch; III – Jacob Steinbruch; e IV – Benjamin Steinbruch, casado com Clara Aronis: pais de Mendel, Eliezer, Abrahão, Amália, Anita, Diva e Alegria. Entre os netos e bisnetos, registram-se: V -Amália Steinbruch, filha de Benjamin. Deixou geração do seu cas. com Marcos Lomancinsky, de quem teve Milton Steinbruch, deputado federal pelo Rio de Janeiro; VI – Mendel Steinbruch, filho de Benjamin. Passou a São Paulo, onde fundou o Grupo Têxtil Vicunha. Deixou geração do seu casamento, em 1951, com Dorothea (Dora) Teichholz, e registram-se os filhos: Bejamin Steinbruch, acionista controlador da CSN e da Companhia Vale do Rio Doce. Deixou geração do seu casamento com Carolina Justos Cury; Elizabeth Steinbruch, deixou geração do seu casamento com Sérgio Schwarz; e Ricardo Steinbruch, controlador do grupo Vicunha. Deixou geração do seu cas. com Suzana Leiner; e VII – Aarão Steinburg, natural de Santa Maria da Boca do Monte, RS. Deputado Federal. Um dos fundadores do Movimento Trabalhista Brasileiro. Senador e Líder do Partido Trabalhista Brasileiro (Wolff, Depoimentos, 46).
Edith Stein nasceu em Breslau, atualmente Wroclaw, capital da Silésia, na Alemanha, que depois da Segunda Guerra Mundial passou a pertencer à Polônia, no dia 12 de outubro de 1981, quando se celebrava a grande festa judaica do Yom Kippur, o Dia da Reconciliação.
Seus pais Sigefredo e Augusta, eram comerciantes judeus. Edith foi a última de onze filhos. Seu pai faleceu em 1893. A mãe encarregou-se dos negócios da família e da educação dos filhos.
A pequena Edith, segundo seu próprio testemunho, foi muito dinâmica, sensível, nervosa e irascível. Aos sete anos começou a possuir um temperamento mais reflexivo.
Em 1913 ingressou na Universidade de Gottingen e se dedicou ao estudo da Fenomenologia. Aí encontrou sua verdadeira vida: livros, companheiros, e sobretudo o célebre professor E. Husserl. Durante este tempo chega a um ateísmo quase total.
Em 1914 explode a Primeira Guerra Mundial. Edith vai trabalhar em um hospital com quatro mil leitos. A este trabalho entrega-se de corpo e alma.
Estuda com seriedade a Fenomenologia, até encontrar-se com a doutrina católica. Encontra definitivamente sua nova fé em 1921, quando lê a autobiografia de Santa Teresa de Jesus. O amor a Deus, o Absoluto, toma conta de sua alma: “Cristo elevou-se radiante ante meus olhos; Cristo no mistério da Cruz”. Sob a direção do Padre jesuíta Erich Przywara, começa a estudar a teologia de Santo Tomás de Aquino.
Batiza-se no dia 1o. de janeiro de 1922, recebendo o nome de Teresa Edwig. Desde então sente-se evangelizadora: “Sou apenas um instrumento do Senhor. Quem vem a mim, quero levá-lo até Ele”. “Deus não chama ninguém a não ser unicamente para Si mesmo”.
Aos 42 anos, no dia 15 de abril de 1934, festa do Bom Pastor, veste o hábito carmelita no Convento de Colônia.
Sua conversão, que não a impede de prosseguir sentindo-se filha de Israel, enamorada de sua santa progenitura, separa-na, contudo, de sua família e de sua amada mãe: “Minha mãe opõe-se com todas as suas forças à minha decisão. É difícil ter que assistir à dor e ao conflito de consciência de uma mãe, sem poder ajudá-la com meios humanos”. (26-01-1934).
No dia 21 de abril de 1935, domingo de Páscoa, emite seus votos religiosos e três anos depois, no mesmo dia, seus votos perpétuos. Sua vida será uma “Cruz” transformada em “Páscoa”.
Na Alemanha, os nazistas começam a semear o ódio ao povo judeu. Ela pressagia o destino que a aguarda. Tentam salvá-la, fazendo-a fugir para a Holanda, para o Carmelo de Echt. Membros das SS não tardam a invadir o convento e prendem Irmã Benedita e sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo.
Três dias antes de sua morte, Edith dirá: “Aconteça o que acontecer, estou preparada. Jesus está aqui conosco”. (06-08-1942).
Após vários tormentos, no dia 9 de agosto de 1942, na câmara de gás do “inferno de Auschwitz”, morria a mártir da Cruz, Irmã Teresa Benedita. Foi beatificada no dia 1º. de maio de 1987, em Colônia, e canonizada em 1999 pelo papa João Paulo II.
Brasões da Família Stein
From: Sonia Maria Steiner
Sent: Monday, December 05, 2016 2:40 PM
Subject: Genealogia
Boa Tarde Sr. Afrânio, nos conhecemos do Grupo Alerta Shangrilá. Gostaria se possível que fizesse ou pesquisasse sobre a genealogia da Familia STEINER. Meu nome é Sonia Maria Steiner e meu email de contato é
Desde já agradeço.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.