Pular para o conteúdo
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.
abril 11, 2025
Últimas Notícias

Respeito pelos direitos do trabalhador

image_print

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

‘Respeito pelos direitos dos trabalhadores’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
Imagem criada por IA no Bing - 07 de abril de 2025,
 às 08:05 PM
Imagem criada por IA no Bing – 07 de abril de 2025,
às 08:05 PM

Os trabalhadores, em geral: sejam do setor privado, sejam funcionários públicos, devem ser incentivados, terem todas as condições possíveis e legais para poderem em qualquer momento das suas carreiras profissionais, concorrer a cargos de maior destaque, que envolvam mais responsabilidade, mas também que facilitam a ascensão a melhores salários e estatuto socioprofissional mais elevado, com valorização pessoal, na família, na sociedade e prestígio social.

Igualmente devem estar preparados para, periodicamente, serem avaliados, e reunirem as melhores condições, designadamente, para as promoções por mérito excecional, considerando, conjugadamente, vários critérios de ascensão: antiguidade, habilitações literárias adquiridas ao longo da carreira na instituição, formação profissional, modernização das boas-práticas, polivalência, assiduidade, pontualidade, lealdade à instituição e seus dirigentes, entre outros.

A competição sadia, inter pares, constitui uma forma dinâmica de estar na vida profissional, e dignifica o funcionário, o qual adquire respeitabilidade, que lhe advém das diversas competências que vai acumulando, ao longo da sua carreira, e as coloca ao serviço do público, do crescimento e prestígio da instituição. 

Um cuidado muito especial precisam ter os dirigentes, no sentido em que, sempre que houver um lugar de nível superior, devem: primeiro, convidar o pessoal da ‘casa’, para ocupar tal cargo e, se for necessário, dar formação àqueles que possam reunir condições; para, e só depois, caso não haja ninguém interessado, abrir concurso público.

O executivo municipal, bem como todos os titulares de cargos superiores, obviamente, devem ser os primeiros a dar exemplos do exercício daqueles princípios, sob pena de efetuarem avaliações incorretas, injustas e, eventualmente, ilegais dos seus subordinados hierárquicos. 

Além disso, conceber, e implementar, um sistema de avaliações imparcial, justo, oportuno e legal, é outra medida que se impõe, cada vez com mais acuidade, porque será pelo trabalho, conjugadamente com outros fatores, que o funcionário terá condições de progredir na sua carreira, e na vida, proporcionando à própria família, as melhores condições de bem-estar, em todos os domínios.

A maioria das pessoas, aspira evoluir na vida, ter uma situação económica sustentável, e confortável, um futuro promissor. O trabalho, com todas as suas envolventes: estudo, habilidades técnicas, cultura, princípios e valores, constitui, por isso mesmo, o grande propulsor do desenvolvimento, da dignidade humana, e da consolidação, sempre em crescendo, da economia, logo, tem de ser avaliado com objetividade, imparcialidade e justiça. 

Hoje em dia: «O progresso económico torna-se o paradigma em todos os domínios – económico, político, cultural – e a organização racional do trabalho, entendida como a única maneira correta de se atingir os fins desejados, passa a se estender a todos os domínios da vida. O trabalho que em todos os tempos constitui o imperativo moral ou económico estruturador do dado social, com a ideologia do progresso, tende a se tornar uma atividade instrumental.» (TEXEIRA, 1990:60).

Acredita-se que a maioria das instituições: públicas, privadas e cooperativas; solidariedade e humanitárias; filantrópicas e não-governamentais; ou de qualquer outra natureza e fins, não deseja ter ao seu serviço um batalhão de trabalhadores, semi-operacionais, desatualizados, desmotivados, nada dignificados, e, muito menos, desrespeitados. Também não se acredita que a maioria dos profissionais que, como tal desejam ser considerados, queira viver profissional e civicamente em tais situações. 

Poderá, inclusivamente, constituir uma ofensa ao trabalhador, enquanto tal, e às suas dignidades profissional e pessoal, não lhe serem dadas oportunidades e condições para desenvolver-se como pessoa e como profissional, situação que pode ocorrer, numa qualquer instituição, quando os recursos são escassos, quando os departamentos são numerosos e se admite pessoal: que não é necessário, que não é qualificado, e que depois fica numa posição de indefinida estagnação profissional, com todas as más consequências daí resultantes. 

Um quadro de pessoal, ajustado aos fins/objetivos da instituição, parece ser a estratégia correta, e até a mais justa, tendo em conta os legítimos interesses de progressão profissional, na carreira de qualquer trabalhador, que possua brio e capacidade profissionais.

BIBLIOGRAFIA

TEIXEIRA, Maria Cecília Sanchez, (1990). Antropologia, cotidiano e educação. Rio de Janeiro: Imago Editora

Venade/Caminha – Portugal, 2025

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

Voltar

Facebook

Diamantino Bartolo
Últimos posts por Diamantino Bartolo (exibir todos)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

arzh-CNnlenfrdeitptrues
PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial