Gnose= conhecimento em grego; talvez a essa mesma gnose tenha querido Jesus se referir em Jo 8,32: ” e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Quando confrontamos essa passagem com 1 Tm 3,6-7 percebemos então a responsabilidade que pesa sobre os dirigentes da igreja: ” Porque o que não sabe governar a sua casa, como terá cuidado da Igreja de Deus ? Que não seja neófito (inexperiente): por não suceder que, inchado de soberba (presunção), venha a cair na condenação do diabo.” Como vimos então devemos buscar adquirir conhecimento, adquirir habilidade. Como reação à mitologia simplesmente surge então a filosofia, explicação lógica da realidade, que então açambarcava todos os assuntos. Depois desta fase inicial alguns assuntos conquistaram foros de ciências independentes: 1a. matemática com Euclides (300 a.C.), a Mecânica com Arquimedes (250 a.C.), a Física com Galileu (1600 d.C.), a Química com Lavoisier (1780) , a economia, a biologia, a sociologia, a linguística, a psicologia na sequência. E para encerrar relembremos daquele genial princípio da Gestalt (gues), forma, em alemão: ” para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo.” Interessante também é a definição que um sociólogo dá para agnosticismo= hiper-relativismo, ou seja, a pessoa não segue nenhuma opinião pois crê serem todas duvidosas. Antes do aparecimento da filosofia tivemos na Grécia uma antiga religião, orfismo, que merece ser estudada.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.