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Coluna Sergio Diniz da Costa no jornal da APEVO

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Coluna Sergio Diniz da Costa no jornal da APEVO 

Cultura
LITERATURA, ARTES & CURIOSIDADES
março de 2017

 

 Poesia

 

 

 

Ana Martins Marques nasceu em Belo Horizonte, em novembro de 1977. Formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerias, é mestre em Literatura Brasileira e doutoranda em Literatura Comparada pela mesma universidade. Em 2007, ganhou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, na categoria “Poesia — autor estreante”, e, em 2008, recebeu novamente o mesmo prêmio, na categoria “Poesia”.  Sobre ela, o professor doutor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo Murilo Marcondes de Moura escreveu: “Os poemas, sensitivos e intelectuais, quase sempre muito breves e sugerindo a forma do diário, apresentam, nos seus melhores momentos, esse equilíbrio difícil entre proximidade e distância. (…) Há ainda, avulsos, belos versos e imagens, neste livro de estreia em que já se reconhece uma voz muito pessoal.” Dela, o poema Espelho

Dentro do armário

do seu quarto de dormir

deve haver um espelho.

Se você sai

e deixa o armário aberto

durante todo o dia

o espelho reflete

um pedaço da sua cama

desfeita.

Se você sai

e deixa a porta fechada

durante todo o dia

o espelho reflete o escuro

do seu armário de roupas,

a luz contida dos vidros

de perfume.

Do outro lado do poema

não há nada.

Artes   

Benedito Calixto (Itanhaém, 14 de outubro de 1853 — São Paulo, 31 de maio de 1927), considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX, foi um renomado pintor acadêmico de São Paulo e, também, um dos pioneiros no uso da câmera fotográfica para elaborar suas composições.

A temática paulista sobressai em sua obra. Residente em Santos e depois em São Vicente, produziu nesses locais dezenas de marinhas, como são chamadas as pinturas relacionadas ao mar. No começo do século XX, criou ainda painéis de temas religiosos para igrejas na capital, como a da Consolação, e para a Catedral de Santos, além de pintar paisagens urbanas de São Paulo, Santos e São Vicente para o Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga.

 

       

A guilhotina foi desenvolvida pelo médico francês Joseph-Ignace Guillotin, disposto a acabar com o sofrimento dos condenados à morte (ironia: ele era contrário a este tipo de pena). Apesar de macabra, propiciava a morte instantânea. O doutor Guillotin não gostou de ver seu nome batizar o instrumento. Ainda mais quando a guilhotina virou sinônimo de perseguição política no período conhecido como “Terror”, da Revolução Francesa, quando cerca de 20 mil pessoas foram decapitadas (muitas delas apenas por se opor ao novo regime). Além de Luís XVI e Maria Antonieta, outros famosos, como Danton e Robespierre também perderam a cabeça em praça pública. Ironicamente, estes dois últimos foram figuras chave para o sucesso da Revolução Francesa.

 

Um mega abraço e até a próxima edição!

                                                                                                     Sergio Diniz da Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Helio Rubens
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